sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Juizo Final

O Juizo Final--->
   INTRODUÇÃO


Deus fez o homem dotado de livre-arbítrio, ou seja, o homem foi feito com poder de escolha, com liberdade para fazer o bem ou o mal. Entretanto, a liberdade tem um outro lado: a responsabilidade. Desta forma, todas as escolhas feitas pelo homem trazem consequências, que devem ser suportadas pelo próprio homem. O homem, queira ou não, é responsável pelos seus atos e deverá prestar contas ao seu Criador.
        A responsabilidade é, portanto, um traço da humanidade, uma característica ínsita à natureza humana e, por isso, todos os homens, salvos ou pecadores, têm de ser julgados diante d’Aquele que é o Senhor de todas as coisas, do nosso Deus. O último destes julgamentos é o chamado “julgamento final”, ou “juízo final” ou, ainda, “juízo do trono branco”,que é, propriamente, o tema bem pregado nas igrejas de hoje.

I – OS JULGAMENTOS PREVISTOS PARA OS HOMENS

O julgamento do mal, que se mostra a partir do capítulo 16 do livro do Apocalipse.

O homem é livre e, portanto, responsável pelas suas escolhas. Isto é consequência da sua natureza humana. Deus o fez assim e, portanto, cada ser humano, independentemente de obedecer a Deus ou não, tem de responder pelos seus atos. A prova disto é que a responsabilidade do homem lhe foi anunciada antes mesmo que tivesse pecado. Ao colocar o homem no jardim que havia formado no Éden, Deus disse ao homem que ele poderia comer de todas as árvores do jardim, com exceção da árvore do conhecimento do bem e do mal, tendo, então, estabelecido a responsabilidade: “…no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn.2:17b). Quando julgou o primeiro casal, Deus invocou esta responsabilidade (cfr. Gn.3:11) e, em virtude disto, sentenciou-os à expulsão do Éden e à separação entre Deus e o homem.

A partir de então, Deus estabeleceu o primeiro julgamento a que deve se submeter cada homem: o juízo após a morte física. Em virtude do pecado, Deus ordenou que os homens morressem fisicamente, o que não lhes havia sido determinado ao princípio: “…até que se tornes à terra, porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.” (Gn.3:19 “in fine”). A morte física é o primeiro julgamento que é feito ao homem em virtude dos atos que praticou durante a sua existência terrena. É o que vemos em Hb.9:27: “ e, como aos homens, está ordenado morrerem uma vez, vinde depois disso o juízo.”

A morte física é o primeiro instante do processo de julgamento de cada ser humano. Cada homem (ou seja, ser humano, homem ou mulher) foi constituído como mordomo da criação na Terra, ou seja, foi constituído por Deus para dominar sobre a Terra e sobre tudo o que nela existe, tendo de prestar contas ao Senhor após o término de seu trabalho, assim como se ilustra na parábola dos talentos (Mt.25:14-30) ou das minas (Lc.19:11-27). Com a morte física, temos o que, na atualidade, denominaríamos de “juízo preliminar” ou “juízo provisório”.

Neste julgamento, é decidido onde o indivíduo aguardará o julgamento definitivo, que se dará em momentos diferentes, conforme as opções feitas pelo homem durante sua vida. Dois são os locais onde os homens, atualmente, aguardam o julgamento: o Paraíso e o Hades. É oportuno observar que, enquanto os homens já mortos não são submetidos a julgamento, mantêm-se plenamente conscientes, como nos ensina Jesus na história do rico e Lázaro (Lc.16:19-31) ou nos mostra o próprio livro do Apocalipse, ao falar das mártires na Grande Tribulação (Ap.6:9-11).

O primeiro julgamento definitivo que ocorrerá será o julgamento da Igreja, daqueles que creram em Jesus e Lhe foram fiéis até o fim, pois, como nos diz o apóstolo Pedro, o julgamento começa pela casa de Deus (I Pe.4:17). Este julgamento faz-se necessário porque a Igreja, embora tenha alcançado a salvação pela fé em Jesus, é formada de seres humanos e todos os homens devem responder pelo que fizeram em sua existência, independentemente da sua condição espiritual, pois isto decorre da própria natureza humana e Deus não faz acepção de pessoas (Dt.10:17; Cl.3:25).

O julgamento da Igreja é o chamado “tribunal de Cristo”, que ocorrerá logo após o arrebatamento da Igreja, antes das bodas do Cordeiro. Neste tribunal, os crentes serão julgados pelas obras que tiverem feito por meio do corpo, ou bem, ou mal (Rm.14:10; II Co.5:10). Este julgamento não envolve salvação ou perdição, pois todos os crentes que forem arrebatados estarão salvos,porque lhes foi dada a “pedra branca da absolvição” (Ap.2:17), mas serão julgadas as obras com vistas à entrega de recompensas, do “galardão” (Ap.22:12).

Nesta oportunidade, muitos serão surpreendidos, pois Deus conhece o coração do homem (I Sm.16:7) e sabe a qualidade de tudo o que está sendo feito em Sua obra, não atentando para a aparência, como sói ocorrer conosco. Diante disto, muitos que, aparentemente, terão feito muito pela obra do Senhor, nada receberão, porquanto suas obras serão consideradas como palha, como madeira, sem condição de resistir ao crivo divino e outros, que, aparentemente, nada teriam feito pelo Senhor, receberão galardões, pois trabalharam em silêncio, sem alarde, mas com dedicação e real devoção. Os critérios do julgamento e o seu tratamento são descritos em I Co.3:12-15.

O segundo julgamento é o julgamento de Israel, o povo escolhido de Deus. A Grande Tribulaçãoserá o instante em que Deus tratará com a nação israelita e, ao término da Grande Tribulação, Deus terá provado este povo e só o remanescente será salvo.

Aqui, de imediato, vemos uma diferença entre quem fez parte do arrebatamento e quem não fez: enquanto que o julgamento da Igreja não envolve salvação ou condenação eternas, os demais julgamentos têm em vista o destino eterno dos indivíduos. Na casa de Deus, na Igreja vitoriosa e glorificada, os crentes não correm risco de perder a vida eterna, conquistada pela fé em Cristo Jesus, mas, tanto em Israel quanto entre os gentios, o julgamento divino envolve a possibilidade concreta e bem provável de se viver eternamente sem Deus e sem salvação.

Por isso, aproveitemos enquanto é dia, enquanto o Senhor está perto, na atual dispensação, para ouvirmos ao chamado do Senhor e O aceitarmos como nosso único e suficiente Salvador! Estamos ainda no ano aceitável do Senhor e não percamos esta oportunidade, a fim de fugirmos do dia da vingança do nosso Deus (Is.61:2). Não desprezemos o refrigério que nos é oferecido pelo Senhor (At.3:19).

O julgamento de Israel e das nações se dará ao final da Grande Tribulação. Quem aceitar a Cristo e rejeitar a besta alcançará a salvação em Israel. É o remanescente que será salvo (Rm.9:27), porque se arrependerão de seus pecados e aclamarão a Jesus como o Messias (Zc.12:10). Os que, entretanto, se deixaram levar pelas promessas do Anticristo e cerraram fileiras ao lado dele, estarão irremediavelmente perdidos.

Os mortos que morreram pela causa de Cristo durante a Grande Tribulação ressuscitarão e reinarão com Cristo durante o milênio, juntamente com a Igreja, após terem sido julgados pelas suas obras, no juízo que se estabelecerá logo após a batalha do Armagedom, o chamado “julgamento das nações” (Ap.20:4). Este julgamento terá como finalidade apartar os bodes das ovelhas, ou seja, decidir quem passará com Cristo o reino milenial e quem não passará o milênio, ficando a aguardar o julgamento final e definitivo. Neste julgamento, serão ressuscitados apenas aqueles que desfrutarão o milênio com Cristo, os bem-aventurados que completam o número daqueles que tomam parte da primeira ressurreição (Ap.20:6). Os demais indivíduos, com exceção do Anticristo e do Falso Profeta, que já terão sido lançados vivos no lago de fogo e de enxofre, que será inaugurado naquela oportunidade (Ap.19:20), aguardarão o julgamento que ocorrerá somente ao término do Milênio.

O terceiro e último julgamento previsto para a história da humanidade é o chamado “julgamento final” ou “juízo final” ou, ainda, o “juízo do trono branco”, que terá lugar depois do término do reino milenial de Cristo, em seguida ao juízo que porá fim a esta dispensação. Logo após os rebeldes serem devorados pelo fogo do céu que cairá sobre os exércitos que estarão a cercar o lugar santo em Israel (Ap.20:7-10), terá findado a história humana. O tempo deixará de existir (Ap.20:11) e Deus chamará à Sua presença todos os seres humanos que foram criados e que ainda não tinham sido julgados até então, ou seja, todos os homens que não pertencem nem à Igreja, nem ao Israel salvo nem ao grupo dos mártires da Grande Tribulação, que já terão sido julgados. Estes outros homens são os que serão levados a julgamento neste último grande tribunal da história.

II – O LANÇAMENTO DO JUÍZO DIVINO SOBRE A HUMANIDADE NA GRANDE TRIBULAÇÃO; O JULGAMENTO DAS NAÇÕES E A EXECUÇÃO DO JUÍZO SOBRE O DIABO E SEUS ANJOS. Após ter sido dada a última oportunidade para a humanidade se arrepender, através da pregação do evangelho eterno por três anjos evangelistas, iniciar-se-á a “hora de segar”, o instante da colheita, o momento de os homens receberem o que merecem por não terem aceitado a Cristo Jesus como seu Senhor e Salvador (Ap.14:14,15).

Sabemos todos que, em virtude do pecado, o homem se encontra irremediavelmente perdido e destituído foi da glória de Deus (Rm.3:23) e, sem Cristo, não lhe resta senão sofrer a ira de Deus, que sobre ele permanece desde o momento em que pecou (Jo.3:36).

No entanto, desde o instante em que Cristo veio ao mundo, iniciou-se o tempo da graça de Deus, que, tendo trazido a salvação aos homens, não permitiu que o juízo fosse lançado enquanto o homem vivesse sobre a Terra, dando-lhe oportunidade para que se arrependesse dos seus pecados. Assim foi que, durante largo tempo na história da humanidade, manteve aqui a Igreja, com a missão de pregar o Evangelho a toda a criatura por todo o mundo (Mc.16:15), testificando de Cristo até os confins da Terra (At.1:8), além de, por sinais, prodígios e maravilhas, confirmar a palavra de salvação que fora pregada (Mc.16:20; Hb.2:3,4).

Mesmo após o arrebatamento da Igreja, consoante estudamos na lição passada, o Senhor, na Sua infinita misericórdia, fez com que os 144.000 (cento e quarenta e quatro mil) e as duas testemunhas pregassem o Evangelho do reino, que levou à conversão de muitos, todos estes, como também vimos, inevitavelmente mortos pelo Anticristo.

Mas, desde que a Igreja foi arrebatada, o Senhor, também, ao lado da pregação do Evangelho do reino, não deixou de demonstrar o Seu desagrado para com os impenitentes, iniciando a demonstração do juízo divino, numa paulatina e longânima diminuição do exercício da Sua misericórdia.

Ao permitir a ascensão do Anticristo, fez com que um rastro de destruição e morte acompanhasse a falsa paz propalada pela besta, como se vê no tocante à abertura dos seis primeiros selos(Ap.6), sendo que, no sexto selo (Ap.6:12-17), temos a evidência da soberania divina, quando uma série de fatos da natureza revelam aos homens, sem qualquer dúvida, de que o Anticristo não era um deus, nem tampouco poderia ser adorado.

Em seguida à abertura do sexto selo, que é seguido pela proclamação do Anticristo como um deus, no auge de seu reinado, o Senhor dá prosseguimento o derramamento de Sua ira sobre o mundo, mas o faz ainda parcialmente, através das sete trombetas (Ap.8,9 e 11:15-19), ainda abrindo a oportunidade para que os homens se arrependam através da pregação angelical.

Terminada esta pregação, porém, chega o momento da ceifa, da colheita, pois “…Deus não Se deixa escarnecer, porque tudo o que homem semear, isso também ceifará” (Gl.6:7). Este tempo da colheita, aliás, foi anunciado tanto por João Batista (Mt.3:12; Lc.3:17) como pelo próprio Jesus (Mt.13:40-42).

Esta ceifa será determinada pelo próprio Senhor Jesus(Ap.14:14-16), que, aliás, desde o início do livro do Apocalipse, é apresentado, glorificado, não só como sumo sacerdote mas, também, como o supremo juiz.No Ads..... (Deus abençoe a todos, abraços da missionária Emily Patricio) ---->27/07/2012<----- sexta hrs:13:53 tarde.


terça-feira, 10 de julho de 2012

 
                                         "Mãe ideal"                        

Ana mãe de Samuel

Ana mãe do profeta Samuel

A bíblia nos fala de uma mulher que queria um filho e por ele orou no santuário em Silo (lugar nacional de oração), sob a vigilância de Eli, que a teve por ébria.  A vida de Ana era marcada pela tristeza de seu coração por ser estéria. Sofria as provocações de Penina, a outra mulher de seu marido que tinha filhos e filhas.
Além de orações e lágrimas, Ana faz uma aliança com Deus; prometeu devolver-lhe a vida preciosa que ele lhe concedesse.
Deus honrou o ato ousado e decidido de Ana. Nas Escrituras os votos eram expressão de dedicação.
Sua oração: “Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e me deres um filho varão, ao senhor darei por todos os dias da minha vida.”
Lembrou-se dela o Senhor, ela concebeu e teve um filho.
Que Deus maravilhoso! Deus do impossível!
Ele diz: “Não temas, eu sou contigo”. “Quando passares pelas águas eu serei contigo; quando pelos rios eles não te submergirão; quando passares pelo fogo não te queimarás nem chama arderá em ti Porque eu sou o Senhor teu Deus.”
Ana é um exemplo de mãe zelosa e dedicada; mulher de fé e oração. A bíblia diz que ela com amargura de alma orou ao Senhor e chorou abundantemente. Disse ao Sacerdote: Sou mulher atribulada de alma tenho derramando minha alma perante o Senhor.
Quantas Anas existem que chora abundantemente, mulher de fé e oração; que clama ao Senhor por seu filho.
“Mães de joelhos filhos de pé” Ana foi fiel e cumpriu o seu voto. Mas só depois que o menino foi desmamado, ela voltou ao templo e o entregou ao Sacerdote para servir ao Senhor.
Nessa história de Ana podemos observar dois cuidados maternos;
Cuidado Físico:
Ana teve para com Samuel uma dedicação exclusiva. Renunciou as festas anuais que eram a alegria do seu povo e ficou amamentando-o, para fazê-lo forte, bem nutrido corpo e espírito. Nesse período teve tempo de transmitir ao filho o seu espírito de profunda reverência e devoção e de unir amorosamente seu coração ao dele pelos laços maternos.
O leite materno é a fonte de nutrição providenciada por Deus
para a criança recém-nascida. Até hoje é a única maneira natural disponível para alimentar bebês.
Quando as mães não tinham condições de amamentar seus filhos, elas arranjavam uma “ama de leite”- como o caso da filha de Faraó, que usou a própria mãe de Moisés como ama.
Na amamentação há três aspectos:
1º A amamentação cria laços afetivos entre a mãe e o bebê.
2º Requer um compromisso da mãe com seu filho.
Ana ficou em casa para amamentar seu filho, enquanto seu marido e outras pessoas da casa viajavam para oferecer sacrifícios ao Senhor. Esse período foi de grande importância na educação de Samuel.
3º O desmame era um marco na vida de uma criança.
Depois de desmamada a criança passava a receber os ensinamentos sobre a Lei.
Cuidado Espiritual.
Nos tempos bíblicos, as crianças eram sempre educadas no seio da família. . Cada dia que se passa está sendo mais difícil para a família. Antigamente a família era: pai,mãe e filhos. Hoje é pai, mãe, filhos do casal, filhos da ex-mulher e filhos do ex-marido.
Deus entregou a seu povo uma série de mandamentos que deveriam ser repassado a seus filhos, para que temessem ao Senhor e cumprissem os seus ensinamentos.
As crianças raramente ficavam fora do alcance dos braços amorosos dos pais e da disciplina firme que os preparariam.para a vida.
Hoje pai e mãe trabalham fora só chegam em casa a noite ou final de semana, torna-se difícil desenvolver no filho a autoconfiança, a segurança, e satisfação. É preciso brincar, sair para passear, dizer: te amo! Quantos pais fazem assim?
Os filhos longe dos pais sentem-se órfãos, isolados e sozinhos.
“Existe algo na natureza humana que só se realiza plenamente quando há intimidade, proximidade, e disponibilidade”

Concluímos dizendo:
Os cuidados que Ana teve com Samuel, fez dele um homem segundo o coração de Deus.
Ele tornou-se juiz, julgou a Israel durante muitos anos,
Ungiu Saul e Davi, (Isso significava dar-lhe posse na regência do povo).
Foi excelente profeta.
Ana Deixou para toda posteridade um exemplo de devoção, reverência, gratidão e fé.
“Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que eu lhe fizera; pelo que também o trago como devolvido; O meu coração se regozija no Senhor.”------>  (Deus abeçoe a todos abraço da missionaria Emily Patricio) <--------
   
"Elias e a pequena nuvem"   Tinham se passado três anos sem chuva. A terra estava esturricada, os animais morriam o povo desesperava. Elias sabia que era a hora de se ver chuva novamente. Mas não havia sinais no céu de chuva iminente. Elias então orou e sucessivamente mandou seu moço olhar o céu para as bandas do mar. À sétima vez o moço voltou e disse: "Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão do homem" (I Reis 18:44). Isso foi suficiente para o profeta que logo mandou avisar o rei Acabe: A chuva está chegando!

Parece que a igreja e os crentes modernos só se movem com terremotos de poder e maravilhas fantásticas. Corremos atrás de grandes números, de estádios cheios, de ministérios milionários. Perdemos a habilidade de ver Deus nas pequenas coisas e como consequência raramente o vemos. E pior ainda, concluímos que ELE está ausente. Precisamos urgentemente de renovar nossa fé. Esta fé que consegue enxergar uma tempestade vendo apenas uma nuvem do tamanho da mão de um homem e saber que ali está a resposta da oração de três anos!


Não estou falando de crendice fácil ou de fé barata ou ainda de satisfação com insignificâncias. Estou pensando na habilidade demonstrada por muitos servos do Senhor e pelo Mestre de ver aquilo que os olhos humanos não entendem. De ver além do mero raciocínio. De crer nas pequenas demonstrações da ação de Deus. Se há algo que a Bíblia nos ensina é a não menosprezar a ação de Deus. Meditemos um pouco em alguns episódios bíblicos.



Imagine que você fosse o faraó do Egito. Vê chegando ao palácio um velhote de 80 anos andando apoiado num bordão, sujo do deserto, cheirando a ovelhas que lhe diz que vem da parte do Deus altíssimo. Acreditarias? Daria ouvidos a seu discurso? Era uma nuvem pequena demais... mas era o homem de Deus para o momento e pelo poder do Senhor o Egito se curvou diante daquele bordão de pastor( Êxodo 4:18-31).



Imagine que você fosse um habitante de Belém e visse duas mulheres chegando de Moabe. Uma delas, já idosa, e a outra com características claras de ser uma estrangeira. Daria algum valor? Tiraria alguma conclusão? Era uma nuvem pequena demais... mas da descendência daquela mulher estrangeira nasceria o maior rei da história de Israel, aquele que daria nome à sua capital e seria o antecedente do Messias( Rute 1:16-22).



Imagine que acompanhava Samuel à casa de Jessé e depois de ver passarem seus belos filhos mais velhos, Eliabe, Aminadabe e Samá via chegar o caçula, ruivo, de aspecto ainda um tanto pueril de olhar límpido e barba rala clarinha. Faria grande julgamento dele? Acreditaria em seu potencial? Era uma nuvem pequena demais... mas era ele o escolhido de Deus, o ungido do Senhor, o vencedor de Golias, o fundador da dinastia eterna, o grande Davi ( I Samuel 16:1-13).


Imagine que estava às portas de Babilônia e via chegando um bando de prisioneiros. Entre eles, alguns jovens de olhar assustado. Um deles com ar medidativo e abstraído do que se passava. Eram escravos, de um povo conquistado, numa terra estrangeira e cheia de novidades desconhecidas. Que se poderia dar por eles? Como acreditar em seu futuro? Logo estariam assimilados. Eram nuvens pequenas demais... mas ali estava um que seria primeiro ministro de Nabucodonosor e sobreviveria ao próprio império babilônico para ser ainda grande na dominação dos Persas ( Daniel 1:1-21; 2:47-49).

"Nosso Deus gosta de usar as coisas pequenas deste mundo para confundir as grandes! "



Jesus foi o Mestre das nuvens pequenas. Ele valorizou a oferta minúscula da viúva pobre, recebeu crianças pequenas sem valor, gastou tempo com a mulher samaritana (levaria ao ganho de toda a aldeia para o reino), viu Zaqueu escondido na árvore. Jesus não desprezava as nuvens pequenas porque sabia ver nelas a chuva da abundante graça de Deus.



Quero ver melhor. Quero olhar o céu e mesmo quando só puder ver uma nuvenzinha do tamanho da mão de um homem saber que é sinal de chuva grossa. Quero aprender a avaliar como o meu Senhor a ver o meu Deus nas pequenas coisas e não só nas grandes. E o convido a entrar nessa senda comigo. É um caminho estreito, mas abençoado. Pouco percorrido, mas feliz. De pouca divulgação, mas muita glória. É o caminho daqueles que crescem na capacidade de ver com os olhos da fé. Pela misericórdia do Deus que sejamos despertados para essa caminhada.( Deus abençoe a todos...abraço missionaria Emily Patricio)
                                                      "A Luz Resplandece nas Trevas "                
"E a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreenderam" Jo1: 5



Conforme descrito no Evangelho de João "as trevas não compreenderam a luz". A luz representa a vida, o bem, representa Jesus. João diz que Jesus veio para testificar da luz Jo 1:8. As trevas, é uma representação da ausência de luz, é a oposição: escuridão, morte, abismo, Satanás.


Jesus é luz e também é toda a Palavra de Deus: Antigo e Novo Testamento ( Ap 22:13). Jesus é o principio e o fim de toda história de vida da humanidade: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o principio e o fim, o primeiro e o derradeiro" Ap 22:13. Dizer que "as trevas não compreenderam a luz", implica afirmar que Satanás não compreende Jesus nem a Bíblia Sagrada. Como? Mas ele não sabe todo o Livro Santo de capa a capa?! Tiago até afirma que "os demônios crêem, e estremecem"! Tg 2:19.


Satanás conhece, mas não compreende. Para viver a Palavra de Deus, é necessário recebê-la em seu coração. Quando compreendemos a mensagem de Salvação, ela produz em nós resultados: Arrependimento, confissão, transformação. Somos gerados novamente: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela Palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre" I Pedro 2:23.


E por que ele não compreende?! Porque sua essência é totalmente corruptível. Não há luz nele, nem um respingo sequer do tamanho da cabeça de um alfinete. Ele é totalmente trevas, densas e impenetrável, incapaz de absorver luz: “Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, pai da mentira" Jo 8:44.


Ao usar a Palavra de Deus, o diabo o faz de maneira deturpada, mentirosa. Ele cita a verdade, porém, adiciona sua porção de mentira porque acredita que sua mentira é mais elevada que a verdade. Que o mal poderá vencer o bem. Foi assim com Jesus no deserto: "Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo porque está escrito: Mandará aos seus anjos acerca de ti, para que te guardem e que te sustenham nas mãos, para que nunca tropeces o teu pé em pedra alguma" Lc 4:1o. Uma referência ao Salmo 91:11-12.


A Palavra de Deus Nas Mãos do Inimigo-No mundo inteiro pessoas estão sendo enganadas pelas ofertas do diabo que se utilizando das Escrituras Sagradas formula seitas, heresias, religiões que estão bem distantes da Verdade. O fermento levedou toda a massa tornando-a impura. O que dizer da doutrina do purgatório? Da reencarnação? Dos muitos "santos intercessores"? Da mediunidade e de tantas outras doutrinas que conduzem ao inferno, à morte?! A Bíblia está sendo usada de maneira errada, fora do contexto para apoiar as mentiras do pai da mentira. Não foi assim que ele agiu com Jesus na tentação do deserto? Continua a fazer em nossos dias. Todos os livros que se dizem sagrados, pertencentes às outras religiões se utilizam da Bíblia para sustentar suas ofertas diabólicas.


Judas protótipo de Lucifer-Existem muitas especulações sobre os reais motivos que teriam movido Judas a entregar Jesus para ser morto. Como, alguém, sendo discípulo de Cristo, tendo convivido com Ele, pode traí-Lo? Judas conhecia Jesus (por vista), mas era incapaz de compreender Sua vontade. Em Judas habitava as trevas. Talvez ele tenha pensado que Jesus fugiria da cruz realizando prodígios, como de costume. Judas estava preocupado com o seu status, com a sua forma de ganhar dinheiro ilicitamente, a idéia de um Messias crucificado e morto era inconcebível! Judas não compreendia o poder que emana da luz, que ressuscita mortos. Os que agem como Judas, ouvem a Palavra, convivem com os discipulos de Cristo mas não se arrependem a ponto de aceitar a Verdade do Evangelho em seu coração, estão imersos em trevas.


“Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor" Cl 1:13


As Boas Novas do Evangelho é a Luz que viria resgatar os homens do pecado e da escuridão: "Te dei para Luz dos gentios para seres a minha Salvação até a extremidade da terra" Is 49:6. Para Lúcifer e seus anjos não há mais salvação. Ele é irreconciliável porque nunca, jamais receberá Cristo Jesus em seu coração. Ele não compreende a Luz. Para nós ainda existe Salvação. Para esse propósito Deus enviou Seu Filho Jesus. Ao conduzi-Lo à morte, Satanás achou que Ele estaria derrotado, mas não! Deus já tinha um plano! Um plano que significa Luz para as Nações, para os que querem ser transportados das trevas para a Luz. Um pequenino feche de Luz é capaz de transformar todo o ambiente.


Deixe A Palavra de Vida transformar seu mundo. É verdade, aonde a Luz chega à sujeira aparece. Ela traz à tona o que estava oculto. Os pecados que lhe escravizavam, detestam a Luz, porque ela o envergonha. Por esse motivo tantas pessoas rejeitam a Luz que é Jesus. Pode ser que seja dolorido a renúncia, a zombaria das pessoas, mas a recompensa é muito maior, Aleluia! Deus te dará forças para você vencer. Te sustentará fortemente pelas mãos e te conduzirá as veredas eternas de Paz e alegria. Acredite. Em Deus somente há Luz. Ele nos deseja todo o bem. Nele não há engano.


Não deixe que nada neste mundo roube sua paz, sua Salvação. Converse com Deus em oração, confesse suas culpas, fraquezas, derrame-se diante Dele e ouvirá Sua doce voz e sentirás o calor dos Seus braços. Depois procure um lugar para congregar e permaneça firme na Palavra de Deus. Grandes vitórias Ele te dará. Creia.   (Deus abençoe a todos! Abraço Missionaria Emily Patricio)
                              "A Alegria de Habacuque"         “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” Hc 3:18            
Quando o profeta Habacuque faz esse propósito de viver em alegria, estava a contemplar os campos sem frutos, os currais vazios, o chão árido e seus irmãos a gemer de fome. Apenas alguém que vive através da fé pode ser conduzido a esse estado de esperança e ânimo, mesmo em meio às piores circunstâncias.


A alegria da confissão de Habacuque, no grego é “Gil”, sugere “bailar de alegria” ou “saltar”, no original significa: "rodopiar em redor com movimentos intensos”. Foi exatamente isso que fez o Rei Davi em 2 Sm 6:16; "E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul estava olhando pela janela e viu que Davi ia saltando e girando acrobaticamente..." O Rei estava se alegrando no Senhor.




Alguma vez você foi movido a dançar para o Senhor em meio a um campo devastado? Agradeceu a chuva e a colheita que estaria por vir? Pode ser que alguém o chame de louco por isso, mas foi o que Habacuque ousou fazer.


No Evangelho de João também está escrito: “Abraão alegrou-se por ver o dia do Senhor” Jo 8:56. Ou seja, Abraão dançou intensamente após receber a promessa de um herdeiro que por sinal se chamaria: Isaque ou “riso”: “E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque”. Gn 21:3. A esterilidade de Sara resultou em riso para o casal. Mas não foi em vão, foi através da fé . Abraão sorriu em meio à sequidão: - "Sara, vamos ter um filho, ele se chamara riso."



"Sabei, pois que os que são da fé são filhos de Abraão” Gl 3:7.


Sou grata a Deus por todas as vezes que Ele me fez sorrir nas adversidades. Quando pude ouvir a voz suave do Espírito Santo contrastando com o turbilhão de vozes negativas. O mundo é assim, uma marcha solene sob o jugo da escravidão, cuja melodia impõe medo, dúvidas, desilusões e morte. Um a um cambaleia rumo a um destino desprovido de graça.


Mas a voz de Deus nos convida a se alegrar, dançar como Habacuque, Davi e Abraão embalados pela fé, pela certeza do que olhos, ouvidos e mãos alcançarão trazendo a existência, as coisas que não são como se já fossem Rm 4:17. Que assim seja para você, amado leitor. Que através da fé, possas contemplar as promessas do Deus que ama a todos incondicionalmente e que tem por vontade trazer riso, dança , alegria para nossas vidas, para glória do Seu nome. (Deus abençoe a todos....) Abraço Missionaria Emily Patricio.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Chamados para frutificar


As videiras crescem em toda a palestina. Todo o ano, os agricultores podam os ramos para que as arvores produzam frutos de alta qualidade. O ramo que não dá fruto é considerado inútil, e as videiras improdutivas são radicalmente cortadas. Os galhos cortados são destruídos, pois não servem para nada. O AT representa Israel como a videira de Deus. Por isso, ela se tornou um símbolo da nação de Israel. Jesus afirmou que ele era a videira “Verdadeira”, usando a planta e seus ramos como uma analogia para mostrar que o crente deve permanecer (viver) nele. Os ramos não têm nenhuma fonte de vida em si mesmos, mas recebem a vida da videira.Sem ela não pode produzir fruto e não prestam para nada.
Se eu quero frutificar, não posso ter parceria com o pecado
Tratar o pecado às vezes não é muito fácil, às vezes traz tristezas, dores; mas precisa ser encarado de frente, com seriedade.
a) Se houver pecado não haverá vitória
Por causa de Acã, da tribo de Judá que pegou uma capa feita na babilônia, 2 kg e quatrocentos gramas de prata e uma barra de ouro de seiscentos gramas e uma cunha de ouro (Josue 7: 21).
O povo de Deus foi derrotado em Ai, por causa do pecado oculto de Acã.
Obs.Deus já havia falado que toda a prata,todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao Senhor.(Js 6:19)
Josué Clama a Deus e o pecado oculto é descoberto
Nada fica oculto aos olhos de Deus
Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?Se subir ao céu, tu aí estas; se fizer no Seol a minha cama, eis que ali estás também (Salmos 139:7-8).
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:23)
Não podemos vacilar. Devemos sempre estar atentos, 24 horas por dia.
b) Se você esta arrependido do que fez peça perdão a Deus.
Como:
•Confessando
O que confessa e deixa alcança misericórdia (Provérbios 28:13)
Se confessarmos os nosso pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1°João 1:9)
Perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. (Jeremias 21:34)
Se eu quero frutificar, eu tenho que ter comunhão
A Unidade é fortalecida quando nos perdoamos
Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. (Efésios 4:32)
Vamos expulsar a inveja do nosso meio
Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa. (Tiago 3:16)
Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. (Efésios 4:3)
Eu tenho que produzir fruto para a santificação
Mas agora libertados do pecado,e feitos servos de Deus,tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna. (Romanos 6:22)
Quem não frutifica não permanece na igreja
“Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo que dá fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda” (João. 15.2).
Pra frutificar tem que ter uma vida de oração, e leitura da palavra.
Conclusão:
Limpe o seu coração através da confissão. Deixe o pecado. O Senhor o fará frutífero. Ele é bom e sua misericórdia dura para sempre. Miss:Emily

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Semeando a palavra....

O QUE VOCÊ ESTÁ SEMEANDO?

Lucas 8.11: “A semente é a palavra de Deus”.

Fala-se muito hoje sobre plantar para colher alguma coisa, principalmente as igrejas que pregam a Teologia da prosperidade. Citam muito o principio divino da semeadura e da sega. Elas não estão erradas. Isto é verdade.

Mas vamos atentar para outro tipo de semeadura.

Quando Jesus disse que a semente é a palavra de Deus, ele estava se referindo a este abençoado princípio. Quando a palavra de Deus é semeada, ela certamente dará frutos grandiosos. Não importa onde a semente vai cair, o importante é semear.
Mesmo que a semente caia na beira do caminho, ou entre pedregais, ou entre espinhos ou em boa terra, nossa responsabilidade é semear. Paulo conhecia bem este lado da questão, quando disse “eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento”. 1 Co 3.6.

Basta que façamos nossa parte, é Deus que dá o acabamento na obra. É ele quem completa o trabalho feito e ele é tão maravilhoso que um dia vai nos dizer: “Olhem o trabalho que vocês fizeram”.

Uma grande ironia dos nossos dias é que muitos se esquecem que a semente é a palavra de Deus. Quando Jesus disse aos escribas e fariseus “errais não conhecendo as escrituras nem o poder de Deus”, mostrou um erro duplo que eles cometiam.

Modernamente cristãos se esforçam, através de cursos, simpósios, seminários, congressos e muito ativismo, para se apropriarem do conhecimento da Palavra. Isto é bom, desde que não fiquem só de um lado e esquecendo-se do poder de Deus...........O TRIGO E O JOIO......."O texto para a mensagem de hoje, está no Evangelho segundo São Mateus 13:24-30: "Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio? Não! replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas trigo, recolhei-o no meu celeiro."
O primeiro ano do ministério de Jesus nesta terra foi marcado por uma curiosidade extraordinária por parte do povo. Os milagres, as curas, os atos prodigiosos que Jesus fazia, despertavam a admiração do povo e de certa maneira, despertavam também o carinho. O povo seguia ao Senhor Jesus, com muito entusiasmo. Poderíamos dizer que o primeiro ano do Seu ministério nesta Terra foi um ano de popularidade.

No segundo ano, os líderes religiosos daquele tempo se encarregaram de colocar o povo contra o ministério do Senhor Jesus. Os fariseus observavam atentamente o que Ele falava, para depois "torcer" tudo o que Jesus dizia. Queriam acusá-Lo de blasfêmia, de falsidade ideológica, de rebeldia contra a doutrina estabelecida pela Igreja daqueles tempos. Então andavam vigiando o Senhor Jesus, passo a passo, tentando achar um erro nos Seus ensinamentos. É por isso que no terceiro ano de Seu ministério aqui na Terra, Jesus começou a usar, em Seus discursos e ensinamentos, aquilo que chamamos de parábola.

No Sermão da Montanha, pronunciado no início do Seu ministério, o Senhor Jesus disse as coisas de maneira clara, sem rodeios, mas como os inimigos agora tentavam encontrar erros em tudo que Ele dizia, Jesus passou a trabalhar com sabedoria e prudência. Por isso Ele começou a usar as parábolas. Mas o que são as parábolas? São ensinamentos paralelos a uma lição principal. Quando Jesus queria ensinar uma lição básica, Ele usava um ensinamento paralelo tomando figuras, quadros, idéias, maneiras de pensar do povo para que, a partir daquilo que o povo conhecia, Ele pudesse ensinar a verdade que queria fixar na mente das pessoas. É por isso que no último ano do Seu ministério, encontramos muitas parábolas. Uma delas é a parábola do trigo e do joio. A semente boa e a semente má.

Nesta parábola encontramos dois senhores: o proprietário, dono da terra, e o inimigo do proprietário. O proprietário, que simboliza Deus, semeia de dia. Deus sempre apresenta às coisas claras. Com Deus não existe penumbra, nem sombras, nem trevas. O que Ele faz, faz na luz do dia. Com Deus não existe mentira, nem falsidade, nem coisas dúbias. Com Deus, tudo é claro como a luz do dia. E Ele diz: "... a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." (Prov. 4:18)

O outro personagem da parábola é o inimigo do proprietário. Este, simboliza o diabo. De acordo com a parábola, este semeia à noite. Oculto nas trevas, escondido. Ele é o pai da mentira e o pai da falsidade. Ele anda com rodeios, com meia-verdades. Nunca apresenta uma mensagem clara. Esconde-se é astuto.

Você vê? Dois senhores: Deus trabalhando na luz do dia; e o diabo trabalhando nas trevas da noite. Deus semeando trigo bom; o diabo semeando joio mau. Deus, semeando para colher; o diabo semeando para confundir. O fim também é completamente diferente. O trigo bom é colhido para o celeiro e o joio é jogado ao fogo.

Na interpretação da parábola, o Senhor Jesus diz assim: "O campo é o mundo." (Mat. 13:38)

E sabe? Todos nós habitamos neste mundo. Isto quer dizer que ninguém aqui pode ficar no terreno neutro ou dizer: "Hoje eu não vou me comprometer". Porque naquele campo, que representa o mundo, só existe trigo e joio. Apenas dois grupos: semente boa ou semente má. Não existe um terceiro grupo, daqueles que estão pensando se serão bons ou serão maus. Somente dois grupos.

O que Deus está tentando nos dizer é que, nós só temos dois caminhos, dois destinos: ou seguimos a Deus, ou seguimos o Seu inimigo. Ficar no terreno neutro, já é seguir o inimigo de Deus. Você se compromete ou não. Você segue ou foge. Você aceita ou rejeita. Essa é uma das lições que a parábola do trigo nos ensina.

Seguindo a parábola, nós percebemos que o inimigo semeia uma planta que é muito parecida com o trigo. As duas plantas, trigo e joio, são tão parecidas, que quando os empregados dizem ao patrão: "... queres que vamos e arranquemos o joio? (o patrão diz:) Não! ... deixai-os crescer juntos até a colheita... " (Mateus 13:28-30) Ou seja: "Deixem o trigo e o joio crescerem, porque se nós começarmos a tirar agora o joio corremos o perigo de, tentando tirar a erva má, tirar por aí um trigo bom, deixem que as plantas amadureçam. Um dia, quando a colheita chegar, aí sim, o trigo e o joio terão destinos diferentes."

Esta é uma lição básica que precisamos aprender. Por mais doloroso que pareça, entre nós há trigo bom, plantado pelo Senhor Jesus. E também há joio plantado pelo inimigo de Jesus. Quem é trigo bom e quem é joio? Isso, ninguém pode saber agora. Por favor, não me digam que podemos saber pelos frutos. Porque os frutos que hoje mostramos, não são provas que determinam quem é "joio" e quem é "trigo". Hoje, comissão nenhuma de Igreja, pode determinar quem é "trigo" e quem é "joio". Pastor nenhum pode fazê-lo. Líder nenhum, membro de Igreja nenhum e nenhum cristão pode determinar quem é "trigo" e quem é "joio". Hoje, com as nossas limitações humanas, não podemos fazê-lo. Mas, uma coisa é verdade: em toda a Igreja hoje há trigo e joio. Mais ainda: entre os líderes da Igreja, hoje, há trigo e joio! Entre os oficiais de igreja local, diáconos, diaconisas, diretores de jovens, há "trigo" e "joio".

Sabem qual é um dos grandes perigos que corremos hoje? De começar a determinar se a Igreja é a Igreja de Deus ou não, por causa do joio que possamos achar. Deus tem Sua Igreja nesta Terra. O campo também é o reino de Deus porque a semente "são os filhos do reino". Jesus planta trigo bom, mas o inimigo vem à noite, amparado pelas trevas e planta joio mau. Trigo e joio têm que crescer juntos, dentro do ministério, dentro do magistério, dentro do campo da música e entre os membros da Igreja. Trigo e joio têm que crescer juntos até o dia da vinda de Cristo. Esta é uma lei da vida. Queiramos ou não, aceitemos ou não, esta é uma lei da vida.

Agora vem a pergunta: "Pastor, ninguém pode saber quem é trigo e quem é joio?" Pode sim. Só eu e Deus podemos saber se eu sou o trigo ou joio. Vocês não. Minha esposa não. Meus filhos não. Só Deus e eu sabemos se eu sou trigo ou joio. Só Deus e você sabem se você é trigo ou joio. Eu sou incapaz de olhar para os meus irmãos e dizer: "Este é trigo e este é joio." Porque nós, seres humanos, podemos ver apenas o que está diante dos nossos olhos. Deus, porém, vê o coração. Eu posso enganar as pessoas, mas eu não posso enganar a Deus e nem posso enganar a mim mesmo. Nas horas de solidão eu sei quem eu sou e não posso enganar a meu Deus.

O plano de Deus é que todos na Sua Igreja sejam trigo e Ele está trabalhando para isso. Ele veio a este mundo para reproduzir, em cada cristão, o Seu caráter maravilhoso. Para fazer-nos crescer e produzir frutos.

E agora, um conselho a muita gente sincera que está entrando na Igreja: se você pensa que vai encontrar um "Clube de Anjinhos" que nunca erra, está enganado. A verdade é que você vai encontrar muita gente sincera, que escolheu e aceitou Jesus; e que apesar das suas imperfeições, está crescendo na experiência cristã. Mas, é verdade também que, você vai encontrar muita gente que somente veste a camisa da religião. O grande erro de muitas pessoas é que quando descobrem na Igreja, uma planta igual ao joio, dizem assim: "Esta não é a Igreja de Deus. Vou embora, aqui todo mundo é hipócrita, é mentiroso. Aqui ninguém vive o que prega. Esta não pode ser a Igreja de Deus."

Meu amigo, eu levanto a Palavra de Deus, para dizer: "Deus tem uma Igreja nesta Terra", mas o Seu Reino é semelhante a um campo onde há trigo bom e infelizmente, também há joio. Agora, me diga: há quanto tempo você está fora da Igreja só porque encontrou uma planta semelhante ao joio no meio do campo? Há quanto tempo você anda longe de Deus, sofrendo, se consumindo nas horas de solidão, lutando contra o Espírito de Deus, só porque você encontrou uma planta semelhante ao joio na Igreja? Em que parte da Bíblia você encontra uma Igreja onde todos são "trigos maravilhosos"? Teremos que conviver juntos, sem tentar arrancar o joio.

Estarei falando neste momento para alguém que sentiu-se frustrado pela vida errada de um pastor? Sabe? Nós pastores, somos homens sinceros que, decidimos um dia servir ao Senhor Jesus. Mas tenho que reconhecer que no mundo dos pastores, também há trigo e joio. Esta é uma lei da vida. É isso que a Palavra de Deus diz. Agora, você motivo para estar longe de Deus só porque, um dia, um líder da Igreja mentiu pra você? Porque existe racismo dentro da Igreja? Porque um dia você viu preferências por um e desrespeito para com outro?

Um dia, todos nós, líderes e liderados, teremos que dar conta de como administramos a vida. Um dia, finalmente, o trigo será separado para ser guardado no celeiro de Deus e infelizmente, o joio será arrancado para ser queimado no fogo. Sempre peço a Deus que me ajude a ser trigo. Quantas vezes, descubro que sou joio e tenho que cair aos pés de Jesus e dizer: "Senhor, não quero ser joio. Quero ser trigo. Reproduz o Teu caráter na minha vida."

Ah, querido, gostaria de falar de coração a coração com você. Como tem sido sua vida? Você é alguém que não consegue perdoar ao seu próximo? Alguém o ofendeu, magoou-lhe? Já se passaram anos anos e você não consegue perdoar? Mas, você está na Igreja, cantando, estudando a Bíblia e orando. Por favor, diga-me, para onde você está indo? O que é que você quer? O que você acha da vida? Você é trigo ou joio? Se estou falando para alguém que vive escravizado a algum vício, amarrado a algum pecado que ninguém conhece, ninguém sabe. Mas, você continua na Igreja, cantando, participando, trabalhando, por favor, em nome de Deus eu pergunto-lhe: O que é que e você acha que está fazendo? Para onde você acha que está indo? Você acha que sua presença na Igreja está garantindo sua salvação? Se você é daqueles que andam brigando, disseminando discórdia, criticando, julgando, mas está aí na Igreja, criando divisão e mal-estar? Diga-me: algum dia, você tem que acordar, ficar sozinho e dizer: "Meu Deus, o que aconteceu comigo? É este o trigo bom que Tu tens em Tua Igreja? É este o trigo bom que Tu queres que eu seja?"

Jesus não veio a este mundo somente para trazer pessoas para uma determinada Igreja. Jesus veio a este mundo para reproduzir o Seu caráter maravilhoso em sua vida e na minha. Mas para que isso aconteça, um dia, temos que ir a Ele e dizer: "Senhor, eu não sou ninguém, eu não posso, eu já tentei, já me esforcei. Senhor Jesus, se Tu me pedes que eu me esforce pra vencer, eu estou perdido porque eu não tenho forças. Embora eu saiba que Tu respeitas a minha vontade, eu Te entrego a minha vontade. Faz por mim o que eu não posso fazer por mim mesmo."

Ao longo da minha vida tenho visto tanta gente ir a Jesus do jeito que está. Tenho visto tanta gente chorar aos pés da cruz. Prostitutas, homosexuais, marginais, invejosos, orgulhosos, rancorosos, cobiçosos. Pessoas que um dia caíram aos pés de Cristo dizendo: "Senhor, eu não tenho forças, eu não posso, mas sei que Tu podes."

Jesus está desejoso de operar milagres na vida das pessoas. Você que me assiste neste momento, talvez atendendo a um convite de um amigo. Você pode experimentar as maravilhas do Evangelho em sua vida, transformando seu coração e ajudando-lhe a entender que na Igreja de Deus, o trigo e o joio têm que crescer juntos. Ajudando-lhe a entender que a Igreja apesar das imperfeições, continua sendo a Igreja de Deus. Imperfeições humanas não são justificativas para o erro. Mas, querido, deixe que cada um fique frente a frente com Jesus Cristo, por ocasião da Sua segunda vinda. Não tente julgar o outro por maior mal que lhe tenha feito. Deixe que ele acerte as contas com Jesus.

Um dia Ele voltará e, se encontrar você desesperado e perdido, pode lhe perguntar: "Filho, por que você não esteve comigo?" Se você disser: "Senhor, na Tua Igreja havia muitos hipócritas." Essa não será a desculpa. Ele lhe dirá: "Filho, trigo e joio tinham que crescer juntos. Você nunca leu isso na Minha Palavra?"

Se estou falando para alguém que está fora da Igreja por essas coisas da vida, diga, em seu coração: "Senhor Jesus, eu não tenho forças para retornar. Ajuda-me. Eu não tenho forças para voltar pelos meus próprios meios. Atrai-me à Tua cruz. Toma a decisão por mim, porque eu não sou capaz." Deixe o Espírito de Deus trabalhar em sua vida.



O PERIGO DE JULGAR AS PESSOAS INDEVIDAMENTE

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O PERIGO DE JULGAR AS PESSOAS INDEVIDAMENTE

julgamento01 TEXTO: MATEUS 7:1-5
“Não julgueis para que não sejais julgados".
Tese: Para prevenir contra a possibilidade de julgar os outros indevidamente.
INTRODUÇÃO:
1. Mateus 7:1- Uma das escrituras mais citada. Infelizmente, é também uma das mais mal aplicadas (usada para ensinar contra todas as críticas, a prática da disciplina na igreja ou a exposição do erro).
2. Considere Mateus 7:1-5 e sua advertência contra o mal de julgar os outros.
I. JULGAMOS INDEVIDAMENTE QUANDO JULGAMOS SEM MISERICÓRDIA E AMOR. V. 1-2.
A. Jesus ensinou que o juízo com que julgarmos, seremos julgados.
B. Dizem que os índios Sioux têm uma oração: "Ó Grande Espírito, permita-me não julgar o outro até que eu tenha usado seus mocassins uma lua ou duas."
C. Observe Tiago 2:12-13, Gálatas 6:7. O princípio “bumerangue".
D. Ao considerar nosso julgamento dos outros, devemos julgar os outros da mesma maneira que nós queremos ser julgados - misericordiosamente, amorosamente.
II. JULGAMOS MAL QUANDO JULGAMOS SEM AUTO-EXAME. VERSÍCULOS 3-4.
A. Jesus comparou o homem que não analisou a si próprio como um homem ignorando a trave no seu próprio olho ao tentar remover o argueiro do olho do seu irmão.
B. Muitas vezes é mais fácil ver as falhas dos outros, do que ver a nossa. Nós às vezes nos enganamos sobre as nossas próprias falhas (Vaidade - auto-respeito, presunção - fazendo a maioria dos ativos, suscetibilidade - a sensibilidade, a preocupação - inquietação).
C. Observe as palavras de Paulo em II Coríntios 13:5. Também Gálatas 6:1.
D. Antes de julgar os outros, devemos examinar a nós mesmos.
III. JULGAMOS MAL QUANDO JULGAMOS SEM AUTODISCIPLINA. V. 5.
A. Jesus ensinou que a pessoa que deixa de primeiro corrigir suas próprias falhas é um hipócrita. (dissimulador).
B. Considere os problemas que esta atitude causa no seio das famílias (ex: marido, esposa ou esposo falha por não levar a sério as responsabilidades, o marido critica a companheira por não perceber o valor de um Real, mesmo que ele tenha acabado de gastar um maço de dinheiro com seus próprios desejos, etc.).
C. Observe as palavras de Paulo em Romanos 2:21-23. Também em Tiago 1:22-25.
D. Antes de julgar os outros e os seus defeitos, uma pessoa deve primeiro corrigir suas próprias falhas (colocar sua própria casa em ordem).
CONCLUSÃO:
1. Embora seja necessário usar o bom senso, devemos ter cuidado para não julgar indevidamente....

TENTAÇÃO: COMO IDENTIFICAR E RESISTIR

TEXTO: TIAGO 1:12
INTRODUÇÃO: Todo crente sofre tentações. Inclusive os obreiros são tentados. Todos os fiéis do velho testamento foram provados pela tentação. Jesus também foi tentado. Lucas 4:13 “E, acabando o Diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo”

Tentação é a indução, ou o conselho, a pratica do mal. Ser tentado não é pecado, mas ceder a tentação sim. Tiago 1:15 “Depois, havendo a concupiscência concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte”

I. A NATUREZA DA TENTAÇÃO

A. Toda tentação é externa, ou seja, de fora para dentro.

B. A intenção do Diabo é usar toda e qualquer tentação, é fazer o crente admitir ou concordar com o erro, como se não houvesse nenhum problema. Gênesis 3:4 “Então, a serpente disse a mulher: Certamente não morrereis”.

a. Inclusive oferecendo “vantagens” Gênesis 3:5 “Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”.

II. A VIGILÂNCIA SOBRE A TENTAÇÃO

A. A Bíblia diz: “Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós” Tiago 4:7

B. Às vezes ele brama como um leão, e só a firmeza na fé para resisti-lo. I Pedro 5:8-9 “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”.

C. Porém, a maioria das vezes ele vem ardilosa, e sutilmente. Jesus disse: “Vigiai” Marcos 14:38. Vigiar é conhecer o inimigo e sua estratégia, é saber o que ele pensa, qual é o seu plano. Nós não devemos ignorar os ardis de satanás. II Coríntios 2:11 “Porque não ignoramos os seus ardis” Ele não tem como derrotar o crente vigilante.

D. Resistir ao diabo é resistir à tentação.

III. A IMPORTANCIA DE RESISTIR A TENTAÇÃO.

A. A tentação se não for dominada, destrói a vida moral e espiritual do crente. Mas, uma vez que lhe oferecemos resistência, fortalecemos o interior de nosso ser.

B. Há uma bem aventurança especial para aqueles que resistem as tentações, a saber, a “coroa da vida”, como promessa de Deus. Tiago 1:12 “Bem aventurado o varão que sofre a tentação; porque quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam”

CONCLUSÃO: “A resistência à tentação em suas variadas formas, aumenta o poder do crente. Mas o cedimento as tentações destrói as defesas espirituais dos remidos”.

Satanás e seus ardis


Texto: Mateus 4:1-11
Introdução: Parte da vida cristã é o envolvimento na guerra espiritual. Nós estamos do lado de Deus e o maior inimigo de Deus - Satanás - é também o nosso maior adversário. O orgulho de Satanás foi a causa principal de sua queda do céu (Lucas 10:18). Ele não foi originalmente criado um demônio, mas um querubim que guardava o trono de Deus. Ele se rebelou contra Deus (Isaias 14:12- Ezequiel 28:14-15) e se opõe a tudo o que pertence a Deus. A Bíblia nos ensina a estar atentos aos ardis de Satanás (II Coríntios 2:11). Conhecimentos avançados de suas táticas é a chave para alcançar a vitória. Vamos agora observar os métodos de Satanás e aprender do encontro do Senhor com ele no deserto.
I. A abordagem ousada de Satanás. V. 1-2.
A. Este misterioso evento foi uma oportunidade dirigida pelo Espírito Santo para o Filho de Deus ter um confronto cara a cara com o diabo que é o deus e príncipe deste mundo (II Coríntios 4:4 - João 12:31). O Senhor Deus da terra (Gênesis 24:3).
B. Observe que o diabo não hesitou em se aproximar e tentar Cristo. As pessoas imaginam que o uso de amuletos e rituais pode afugentar Satanás, mas é superstição pagã!
C. O diabo ousa aproximar-se de toda a carne, incluindo o próprio Deus manifestado na carne, a fim de roubar, matar e destruir (João 10:10a). Ele é o nosso adversário a quem Pedro compara a um leão que ruge procurando audaz sua presa (I Pedro 5:8).
II. As perguntas astutas de Satanás. V. 3-6.
A. É interessante notar que as primeiras palavras gravadas de Satanás no Antigo Testamento e Novo Testamento foram questões duvidosas (Gênesis 3:1 cf. Mateus 4:3). Ele sempre questiona a integridade do Senhor.
B. Duas vezes Satanás disse a Jesus: "Se tu és o Filho de Deus" (Mateus 4:3,6). A palavra "SE" sugere uma condição que é duvidosa e não 100% certo. Por seu uso da palavra "SE" o diabo estava lançando dúvidas e emitindo um desafio para a pessoa e o poder do Senhor Jesus Cristo.
C. Esse é o dispositivo do diabo e seus seguidores. Eles questionam a verdade e transformam-na em uma mentira (João 8:44 - Romanos 1:25). Louve a Deus, temos uma arma poderosa para resistir a todas as mentiras e dúvidas - a palavra da verdade, a Bíblia Sagrada.
D. A segunda tentação do diabo envolveu um convite para mostrar o poder de Cristo na mesma hora ao invés de morrer e aguardar a sua ressurreição milagrosa (v. 5-6 confere com Salmos 91:11-12). Da mesma forma, Satanás quer que façamos a coisa certa na hora errada, quando o tempo de Deus parece estar fora de sincronia!
III. Os atalhos atraentes de Satanás. V. 7-11.
A. O diabo pensou que poderia convencer Cristo a transformar as pedras em pão, após o jejum de 40 dias. Mas Cristo não faria um milagre apenas para seu simples conforto. Deveríamos também ter o cuidado com pregadores que afirmam milagre após milagre para escapar de algumas adversidades e sofrimentos da vida cristã.
B. Observe que o diabo tentou seduzir Cristo a 3ª vez com a instante presente regra sobre todos os reinos do mundo ao invés de esperar para a Sua Segunda vinda futura (v. 8-9).
C. O diabo chegou a propor um atalho para tentar convencer Jesus a fim de evitar a cruz como o instrumento da nossa salvação. Jesus chamou Pedro de "Satanás", quando ele sugeriu uma coisa dessas (Mateus 16:21-23). Fato é, "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hebreus 9:22). Devemos rejeitar os atalhos de Satanás, não importa quão bons eles pareçam (Provérbios 16:25).
D. O diabo sabe que nós humanos somos impacientes por natureza, especialmente quando nossas necessidades físicas e conforto estão chateados. É por isso que ele vem para nos tentar a tal hora em que somos vulneráveis ​​fisicamente, emocionalmente, financeiramente e espiritualmente. Ele apela para os desejos da carne dos olhos e a soberba da vida, bem como - de que Deus nos advertiu contra estritamente (I João 2:16 - I Pero 2:11).

Conclusão: Em todos os três incidentes consecutivos da tentação do diabo, Jesus citou as escrituras de Deuteronômio, quando disse: "Está escrito..." Compare o seguinte: v. 4 (confere com Deuteronômio 8:3), v.7 (confere com Deuteronômio 6:16); v. 10 (confere com Deuteronômio 10:20). Nas três ocasiões, Ele respondeu com a Palavra de Deus (Efésios 6:17). Vamos aprender uma lição com Cristo. Em tempos de provações e tentações acreditar e aplicar a Bíblia!   Abraço; Missionaria Emily Patricio.

Algumas coisas que o diabo tenta provocar



Texto: I Pedro 5:8
Introdução: Seu trabalho é matar, roubar e destruir. Ele provoca problemas para a Igreja, o filho de Deus, e a causa de Deus.
A. O que o diabo vai tentar causar:
1. Descrédito à Palavra de Deus. Gênesis 3:1-5
a. Ele tenta levá-lo a duvidar da palavra de Deus
b. Ele tenta levá-lo a levar as coisas fora do contexto
c. Ele tenta levá-lo a duvidar da sua autoridade e sua precisão.
2. Dúvidas quanto à Sabedoria de Deus. Gênesis 3:5
a. Ele tenta torcer a Palavra de Deus, em outras palavras, faz você duvidar do que palavra de Deus diz.
b. Ele acha que sabe o que Deus sabe, mas seus caminhos não são os nossos caminhos, e nem seus pensamentos os nossos pensamentos.
3. Divisão entre o povo de Deus.
a. Entre os líderes da Igreja
b. Entre os membros da Igreja. * Uma casa dividida não pode subsistir, precisamos estar em alerta.
4. Deslealdade para com a obra de Deus.
a. Ao ser desleal para com o estudo da Palavra de Deus. II Timóteo 2:15
b. Ao ser desleal para com a vida de oração. I Tessalonicenses. 5:17
c. Ao ser desleal para com a freqüência à igreja. Hebreus 10:25
d. Ao ser desleal em nossa administração. I Coríntios 4:2
5. A insatisfação com a vontade de Deus. Coloca a mente das pessoas em:
a. Prazer em vez de Deus.
b. Prosperidade – Riqueza
c. Popularidade - Sucesso
6. Falta de vida dentro da igreja.
a. Por poluir as mentes das pessoas - TV, pornografia, Internet.
b. Por todo o exposto.
7. Distração quanto o caminho de Deus.
a. Pelas filosofias
b. Por hipócritas
c. Pela procrastinação

Conclusão: Vamos estar vigilantes contra as táticas do Diabo e sua forma astuta !  .....Ass: Missionaria Emily Patricio.

"Guardando à palavra"

Texto: II Reis 18:6; Deuteronômio 30:11-20
Introdução: Uma das mudanças mais profundas que ocorrem durante um avivamento bíblico é uma paixão revivida pelas Escrituras. Este não é apenas um desejo de conhecer a Bíblia, mas a paixão de viver a Bíblia. O maior problema hoje não é tanto a falta de conhecimento da Bíblia (embora isto esteja se tornando uma triste realidade hoje!), Mas o fato é que muitas pessoas conhecem a Bíblia, mas não praticam o que conhecem.
A maior necessidade não pode ser "informação"; A maior necessidade deve ser "execução" a Palavra de Deus.
A paixão que Ezequias demonstrou pela Palavra de Deus era outra forma segura que Judá estava no caminho para o avivamento! O avivamento não deixa de lado a Palavra de Deus e diminui sua importância, ao contrário, centraliza a sua importância e renova o compromisso de nossa parte para com ela!
Não podemos permitir um avivamento que enfatiza a "experiência" sobre a "exegese" das Escrituras! Não é um ou outro, mas ambos! Certamente, a palavra determina a experiência e não o contrário.
Ezequias serve como um modelo para avançar em direção ao avivamento; o seu passo em demonstrar o seu compromisso absoluto com a Palavra de Deus permanece como um farol para nós encontrarmos o nosso caminho também.
A Bíblia nos ensina que o avivamento inclui uma grande paixão pela Palavra de Deus em nossas vidas, e que o caminho do avivamento é pavimentado com a Palavra de Deus e nosso compromisso com ela!
I. Compromisso com a palavra. II Reis 18:6
A. Aceitação! 18:6
1. "Porque se apegou ao Senhor; não se apartou de o seguir...”, Ezequias não era crente casual em Deus ou Sua Palavra!
a. Ezequias não encontrou o seu compromisso com Deus e Sua Palavra mudando na base do que acontece com ele dia após dia, era um compromisso absoluto em sua mente e em suas ações.
b. Muitos cristãos vivem para Deus com uma paixão que segue como as coisas estão indo bem para eles no dia a dia!
c. Existem muitos "convenientes" cristãos ao invés de "comprometidos" cristãos na Igreja!
2. Judá era como muitas pessoas hoje, rebeldes a tudo o que Deus lhes havia dito! Ezequias mudou tudo isso por seu compromisso inabalável com a Palavra de Deus!
3. Era hora de Judá tratar com o coração rebelde!
B. Absoluto. 18:6b
1. “e guardou os mandamentos..." Ezequias entendeu que, o que estava certo não era determinado pela maioria ou o pelo que se sente, é declarado pela Palavra de Deus!
2. Há muito de uma atitude de fazer o que queremos fazer e não o que deveríamos estar fazendo!
3. Muitos cristãos vivem como o mundo, quando nos sentimos bem somos fiéis, e quando não; não somos!
a. Muitos cristãos usam a lógica deste mundo: "Bem, a maioria dos cristãos fazem da mesma forma que faço e isso é bastante aceitável com a maioria. O nível de compromisso que eu estou vivendo é quase o mesmo que a maioria dos cristãos que eu conheço".
b. Desde quando se usa o que é aceitável ou o que dizem ou pensam a maioria determinar o que é moralmente certo ou errado?
1) Houve um tempo quando a maioria sentiu que o povo judeu na Alemanha eram inferiores e poderiam ser destruídos, o fato de sentirem tornou a atitude certa?
2) Nós vivemos em uma época quando a maioria acha que um compromisso radical com Cristo é estranho, e a maioria sente que ninguém pode ser casto antes do casamento... o fato de sentir torna isto certo?
c. Precisamos entender que o certo e o errado, ou um compromisso com Deus, não tem nada a ver com o que alguém sente ou o que a maioria pensa, mas é baseado no que o próprio Deus diz!
4. Ezequias não teria visto um grande avivamento em Judá se ele não tivesse "guardado os mandamentos"!
a. O problema de Judá foi a desobediência à Palavra de Deus, que se propagou pelo pai de Ezequias e a geração anterior!
b. A única maneira de recuperar as bênçãos de Deus e ajudar; era um avivamento da Palavra de Deus.
c. Simplesmente clamar a Deus não seria suficiente, a obediência à Palavra de Deus também era necessário para a recuperação real; e produzir mudanças na sociedade!
5. A regra de conduta na Igreja e no mundo ainda é a Palavra de Deus, não importa o que a sociedade diz sobre a Palavra de Deus!
6. Ezequias estava no caminho certo em direção ao avivamento! E nós?
II. Desafios da palavra. Deuteronômio 30:11-20
A. Alcançável! 30:11-14
1. A primeira coisa que Judá, Israel, e nós precisamos saber é que Deus não está pedindo algo de nós que não é possível!
a. Muitas vezes você ouve esta lógica: "bem quase todas as pessoas fazem isso, ninguém é perfeito!"
b. Claro que ninguém é perfeito, mas o fato de a maioria fazer alguma coisa ou não, não é uma indicação de que nós devemos fazer a mesma coisa!
c. Deus não nos pediria para obedecer a algo que não podemos obedecer!
2. A linguagem que Deus usa aqui sobre a obediência de Israel à Sua Palavra é muito clara:
a. “não te é difícil demais..." - significando que não era incompreensível!
b. "nem tampouco está longe de ti" - o que significa que não era impossível ou inatingível!
c. Deus não estava sendo misterioso ou impossível aqui!
3. O fracasso da maioria dos cristãos em viver para Deus corretamente tem pouco a ver com a Palavra ser impossível de obedecer; tem a ver com o foco indevido na vida!
4. A verdade é que a Palavra de Deus não é nem muito profunda para nós entendermos o que Deus pede de nós, nem é impossível obedecer!
a. Quando há um problema, é muito mais provável que nós escolhemos ignorar o que diz a Palavra, ou desculpar-nos de obediência, de alguma forma!
b. Deus não pede que façamos o impossível, apenas a coisa certa!
5. Deus cumpriu as exigências da Palavra para duas coisas básicas, declarada nos 10 mandamentos:
a. Amarás o Senhor teu Deus de todo o seu coração.
b. Amarás o teu próximo como a ti mesmo!
6. Estes não são impossíveis de fazer, mesmo que o mundo pode pensar que estamos espiritualmente raros se o fazemos!
a. A verdade é que o mundo pensa que somos excessivos se realmente praticamos a Palavra de Deus...
b. Hoje em dia você pode ser objeto de chacotas das outras pessoas; por ser muito apaixonado por Deus!
c. O que aconteceu com a crença de que a Palavra de Deus viva em nossas vidas é uma realidade alcançável?
7. A verdade é que obedecer a Palavra de Deus é uma possibilidade real para aqueles que queiram admiti-la, em nossas bocas e nos nossos corações... só precisamos fazê-lo!
B. Responsável! 30:15-18
1. Observe a linguagem forte aqui que Deus usa para convencê-los a escolher sabiamente: “Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres”.
a. Deus não está exigindo que o ame, ele está exortando-os a escolher corretamente!
b. Por que ele é tão forte sobre isso? - Porque a aceitação da aliança significa consequências reais, eles serão responsabilizados por suas ações, não apenas sua teologia!
2. A responsabilidade é baseada no relacionamento que Deus ter com o homem, isso é verdade com todos os relacionamentos.
a. Ter os valores corretos é importante... eles não podem ser determinados por apenas como nos sentimos, mas pelo que está certo!
b. Não devemos olhar nossa sociedade quando se trata da adesão ao que é verdade e o que é certo.
3. Deus não poderia ser mais claro em seus comentários ao seu povo: “O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”.
a. Nada ambíguo sobre a responsabilidade aqui!
b. Nada confuso sobre as consequências da obediência ou desobediência.
4. As mesmas ordens que funcionava para Israel há 4.000 anos ainda funcionam na sociedade de hoje, ninguém jamais aumentou os 10 mandamentos!
5. Cada pessoa e cada sociedade que optou por ignorar as leis de Deus experimentou o mesmo tipo de consequências.
6. Em um mundo que diz, "não é culpa minha, todo mundo faz isso" temos de perceber que somos responsáveis ​​perante as leis de Deus, pois eles são imutáveis, como o próprio Deus!
C. Conselhos! 30:19-20
1. Deus conclui suas observações sobre o que é bom e o que é ruim com os conselhos que eles deveriam ouvir e escolher a vida!
a. O que aconteceu com o conceito de "dever"?
b. Há mais na vida do que ser uma grande pessoa, é muito mais importante que vivamos corretamente!
2. Se somos notados ou não; não é a questão, como vivemos o chamado de Deus em nossa vida que é mais importante.
3. Deus não força a sua mão ou força sua vontade, mas seu conselho é claro.
a. Há vida real e alegria na escolha dos caminhos de Deus sobre os do mundo.
b. Haverá uma grande perda tanto agora em suas vidas e nas vidas de seus filhos, se optar por se rebelar contra as leis de Deus.
4. O convite ainda está ai para escolher a vida - que escolha você está fazendo?
5. Ezequias levou Judá, derrubando os seus altos e os ídolos e voltando às leis de Deus, assim que fizeram, o avivamento eclodiu e Deus destruiu seu inimigo e restaurou suas fortunas. Bastou um retorno à Palavra de Deus!
6. Ezequias guardou a palavra e isso levou ao avivamento, estamos guardando a Palavra de Deus? ... Você está guardando a Palavra de Deus?
Conclusão: O avivamento tem sempre conectado a ele uma maior paixão pela Palavra de Deus! Quando Ezequias optou por guardar a Palavra de Deus, ele fez uma escolha que traria o avivamento a Judá. Nosso firme compromisso com a Palavra de Deus é a marca de uma pessoa, Igreja, ou nação avivada. Deus nos ajude a guardar a Sua Palavra sempre

A importancia da Biblia Sagrada

Texto: Salmos 119:105
Introdução: Por milênios Deus se revelou ao homem através de suas obras, isto é, a Criação (Romanos 1:20; SaImo 19:1-6).






Porém, segundo seu propósito, che­gou o tempo em que Ele desejou al­cançar o homem com uma revelação maior, o que fez em forma dupla:






a) através da Bíblia - A Palavra Escri­ta, e






b) através de Jesus Cristo - A Palavra Viva (João 1:1).






Esta dupla revelação é mui especial e tornou-se necessária devido à queda do ho­mem






Desse modo o estudo das Escri­turas se impõe como o principal meio do homem natural vir a conhe­cer a Deus e a Sua vontade para com a sua vida, bem como do crente conhecer o propósito santificador de Deus para si e para com todos os salvos.






I. O alcance do estudo da Bíblia






O estudo da Bíblia é uma neces­sidade que se impõe ao crente por causa do grande alcance que o livro divino tem.






O seu estudo:

1. Prepara o crente para res­ponder àqueles que lhe pedem a ra­zão da fé, que nele há (I Pedro 3:15). Isto implica no fato de que o teste­munho cristão só é válido quando Fundamentado – no conhecimento e prática da Palavra de Deus.






2. Faz o obreiro aprovado. Quanto ao correto manejo da pala­vra da verdade (II Timóteo 2:15). Ho­mens e mulheres que manejam bem a Palavra de Deus! Eis uma das grandes necessidades da Igreja do senhor neste século!






3. Acresce a fé do crente quan­to ao fato de que as Escrituras são a infalível Palavra de Deus (Isaias 34:16). O valor espiritual das Escrituras tende a arraigar-se em nossa convic­ção à medida da nossa aplicação à sua leitura.






4. Dá luz e entendimento aos simples (SI 119.130). A ignorância espiritual do crente não se dá pela ausência de formação acadêmica, mas pela falta de apego à revelação divina manifesta nas Escrituras.






Ninguém é tão sábio como pensa quando ignora o valor da Palavra de Deus, nem tão indouto como possa imaginar quando ama o livro da lei do Senhor.






II. Por que estudar a Bíblia






Dentre outras razões por que o crente deve ler e estudar a Bíblia poderíamos destacar as seguintes:






1. A Bíblia é o manual do cren­te. Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é imperioso que este a maneje bem para o eficiente desempe­nho de sua missão (2 Tm 2.15). Um bom profissional sabe empregar bem as ferramentas de seu oficio. Essa eficiência não é automática; vem pelo estudo e pela prática. As­sim deve ser o crente em relação à Bíblia Sagrada. Entre as promessas de Deus àqueles que conhecem de­vidamente a sua Palavra, temos a de Isaías 55.11: "Assim será a pala­vra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”






2. A Bíblia alimenta nossas al­mas (Mateus 4:4; Jeremias 15:16; 1 Pedro 2:2). Não há dúvida que o estudo da Pa­lavra de Deus traz nutrição e cresci­mento espiritual. Ela é tão indispensável a alma, como o pão é ao corpo. Nas passagens citadas, ela é comparada ao alimento, porém, este só nutre o corpo quando é ab­sorvido pelo organismo. O texto de 1 Pedro 2.2 fala do intenso apetite do recém-nascido; assim deve ser o nosso apetite pela Palavra divina. Bom apetite pela Bíblia é sinal de saúde espiritual.






3. A Bíblia é o instrumento do Espírito (Efésios 6:17). Se em nós hou­ver abundância da Palavra de Deus, o Espírito Santo terá o instrumento com que operar. É preciso, pois me­ditar nela (SaImos 1:2; Josué 1:8). É preciso deixar que ela domine todas as esfe­ras da nossa vida, nossos pensamen­tos, nosso coração, e assim molde todo o nosso viver diário. Em suma: precisamos ficar saturados da Pala­vra de Deus.






4. A Bíblia enriquece a vida do cristão (SaImos 119:72). Essas riquezas vêm pela revelação do Espírito San­to, primeiramente (Efésios 1:17). A pes­soa que procurar entendimento bíblico somente através da capaci­dade intelectual, muito cedo desis­tirá. Só o Espírito de Deus conhece as coisas de Deus (I Coríntios 2:10).






III. Como estudar a bíblia






Como a divina e inspirada Pala­vra de Deus, a Bíblia é um livro sin­gular, do qual maior proveito tirará aquele que melhor souber estudá-lo. E é exatamente com o propósito de ajudá-lo a tirar o máximo de provei­to do estudo da Bíblia que lhe da­mos os cinco passos seguintes a se­rem seguidos:






1. Leia a Bíblia conhecendo o seu Autor. Isto é de suprema im­portância. É a melhor maneira de estudar a Bíblia. Ela é o único livro cujo Autor está presente quando o lemos. O autor de um livro pode ex­plicá-lo como ninguém. A Bíblia é um livro fácil e ao mesmo tempo difícil; simples e ao mesmo tempo complexo. Não basta ler suas pala­vras e analisar detidamente suas declarações. É preciso conhecer e amar a Deus, o seu Autor.






2. Leia a Bíblia diariamente. (Deuteronômio 17:19). Esta regra é excelente. É estimado que 90% dos crentes não leem a Bíblia diariamente; portanto não é de admirar haver tantos deles frios e infrutíferos no testemunho e no serviço cristão. Mais do que isto: são anãos, raquíticos, mundanos, carnais e indiferentes, nervosos e iracundos. Não basta assistir aos cultos, ou­vir sermões e testemunhos, assistir estudos bíblicos, e ler boas obras de literatura cristã. É preciso ler a Bíblia individualmente. Há crentes que só comem espiritualmente quando lhe dão comida na boca. Ê a colher do pastor, do professor da Es­cola Dominical, etc. Se ninguém lhe der comida, ele morrerá de inanição espiritual.






3. Leia a Bíblia com a melhor atitude. Ler a Bíblia com a melhor atitude mental e espiritual é de ca­pital importância para o êxito no es­tudo bíblico. A atitude correta é a seguinte:






a. Estudar a Bíblia como a Pala­vra de Deus, e não como uma obra literária qualquer.






b. Estudar a Bíblia com o cora­ção e em atitude devocional, e não apenas com o intelecto,






4. Leia a Bíblia meditando. As­sim têm feito os servos de Deus no passado, a exemplo de Davi (SaImos 119:15,16), Daniel (Daniel 9:2-4). O ca­minho ainda é o mesmo. Na presen­ça do Senhor, em oração, as coisas incompreensíveis são esclarecidas (SaImos 73:16,17). A meditação aprofun­da o sentido. Muitos leem a Bíblia para estabelecer recorde de leitura somente. Ao leres a Bíblia, aplica-a primeiro a ti próprio, senão não ha­verá virtude nenhuma.






5. Leia a Bíblia toda. Há uma riqueza insondável nisso. Ê a única maneira de conhecermos a verdade completa dos assuntos tratados na Bíblia, visto que a revelação de Deus mediante ela é progressiva. Como o irmão pensa compreender um livro que nem sequer leu ainda? Podemos ler a Bíblia toda, porém jamais a compreenderemos toda. Sendo a Palavra de Deus ela é infi­nita! Mesmo as mentes mais férteis do mundo são incapazes de abarcá-la completamente. Não há no mundo ninguém capaz de esgotar ou dissecar a Bíblia.






IV. A aplicação da Bíblia






A diferença básica entre a Bíblia e os outros livros que lemos ao longo da vida, é que não temos nenhuma obrigação moral de obedecer ao que estes ensinam, enquanto que a Bíblia é um livro escrito não apenas para ser lido, mas também, e princi­palmente, para ser obedecido e apli­cado.






1. Aplique a Bíblia à sua vida. Você sabia que é de nenhum valor conhecer a letra das Escrituras, contudo não se dispor a obedecê-la? Satanás conhece a Bíblia e é capaz de citá-la decoradamente como fez diante de Jesus enquanto o tentava no deserto (Mateus 4:6). Acontece que esse conhecimento do tentador não é capaz de diminuir, ainda que por um pouco, a impiedade e maldade do seu vil coração. Aplicando a Bíblia à nossa vida, sem dúvida poderemos dizer como disse o salmista Davi: "Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti" (SaImos 119:11).






2. Aplique a Bíblia às necessi­dades do mundo. O conhecimento acadêmico tem ajudado os estudio­sos do comportamento humano a detectar os problemas que afligem a nossa sociedade. No entanto, tem fracassado na análise das causas e na aplicação de soluções a estes problemas. Por exemplo: é impres­sionante ver como homens que igno­ram a Bíblia atribuem a violência e outras anomalias que afligem a so­ciedade contemporânea, a causas, como a pobreza e o analfabetismo. Eles não conseguem olhar o mundo e ver as pessoas como Deus as vê: caídas, espiritualmente pobres e ca­rentes de Deus. No contexto de toda esta confu­são, o crente e estudioso da Bíblia tem grande vantagem sobre as de­mais pessoas. Com o jornal da cida­de numa das mãos e a Bíblia na outra, ele é capaz de detectar tanto os problemas quanto de aplicar even­tuais soluções a eles. Ele vê o mun­do moribundo, espiritualmente en­fermo. "Toda a cabeça está enferma e todo o corpo fraco. Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e cha­gas podres, não espremidas, nem li­gadas, nem nenhuma delas amolecida com óleo" (Isaias 1:5,6). Tudo isto porque, como disse João: “... todo o mundo está no maligno" (I João 5.19).






Conclusão: Se a Bíblia é o que dizemos ser para a nossa vida, guardemo-nos da atitude farisaica de lê-la e, inclusive, proferi-la sem que ela seja parte inseparável do nosso caráter.






No princípio da Obra Pentecostal no Brasil, era muito comum ouvir- se pessoas não crentes se referirem aos pentecostais como "os Bíblias", decorrente do apego ao livro e à prá­tica da Bíblia. Deveríamos nos pe­nitenciar diante de Deus pelo nosso gradual afastamento das verdades e virtudes do Evangelho propugnadas na Bíblia