sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Juizo Final

O Juizo Final--->
   INTRODUÇÃO


Deus fez o homem dotado de livre-arbítrio, ou seja, o homem foi feito com poder de escolha, com liberdade para fazer o bem ou o mal. Entretanto, a liberdade tem um outro lado: a responsabilidade. Desta forma, todas as escolhas feitas pelo homem trazem consequências, que devem ser suportadas pelo próprio homem. O homem, queira ou não, é responsável pelos seus atos e deverá prestar contas ao seu Criador.
        A responsabilidade é, portanto, um traço da humanidade, uma característica ínsita à natureza humana e, por isso, todos os homens, salvos ou pecadores, têm de ser julgados diante d’Aquele que é o Senhor de todas as coisas, do nosso Deus. O último destes julgamentos é o chamado “julgamento final”, ou “juízo final” ou, ainda, “juízo do trono branco”,que é, propriamente, o tema bem pregado nas igrejas de hoje.

I – OS JULGAMENTOS PREVISTOS PARA OS HOMENS

O julgamento do mal, que se mostra a partir do capítulo 16 do livro do Apocalipse.

O homem é livre e, portanto, responsável pelas suas escolhas. Isto é consequência da sua natureza humana. Deus o fez assim e, portanto, cada ser humano, independentemente de obedecer a Deus ou não, tem de responder pelos seus atos. A prova disto é que a responsabilidade do homem lhe foi anunciada antes mesmo que tivesse pecado. Ao colocar o homem no jardim que havia formado no Éden, Deus disse ao homem que ele poderia comer de todas as árvores do jardim, com exceção da árvore do conhecimento do bem e do mal, tendo, então, estabelecido a responsabilidade: “…no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn.2:17b). Quando julgou o primeiro casal, Deus invocou esta responsabilidade (cfr. Gn.3:11) e, em virtude disto, sentenciou-os à expulsão do Éden e à separação entre Deus e o homem.

A partir de então, Deus estabeleceu o primeiro julgamento a que deve se submeter cada homem: o juízo após a morte física. Em virtude do pecado, Deus ordenou que os homens morressem fisicamente, o que não lhes havia sido determinado ao princípio: “…até que se tornes à terra, porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.” (Gn.3:19 “in fine”). A morte física é o primeiro julgamento que é feito ao homem em virtude dos atos que praticou durante a sua existência terrena. É o que vemos em Hb.9:27: “ e, como aos homens, está ordenado morrerem uma vez, vinde depois disso o juízo.”

A morte física é o primeiro instante do processo de julgamento de cada ser humano. Cada homem (ou seja, ser humano, homem ou mulher) foi constituído como mordomo da criação na Terra, ou seja, foi constituído por Deus para dominar sobre a Terra e sobre tudo o que nela existe, tendo de prestar contas ao Senhor após o término de seu trabalho, assim como se ilustra na parábola dos talentos (Mt.25:14-30) ou das minas (Lc.19:11-27). Com a morte física, temos o que, na atualidade, denominaríamos de “juízo preliminar” ou “juízo provisório”.

Neste julgamento, é decidido onde o indivíduo aguardará o julgamento definitivo, que se dará em momentos diferentes, conforme as opções feitas pelo homem durante sua vida. Dois são os locais onde os homens, atualmente, aguardam o julgamento: o Paraíso e o Hades. É oportuno observar que, enquanto os homens já mortos não são submetidos a julgamento, mantêm-se plenamente conscientes, como nos ensina Jesus na história do rico e Lázaro (Lc.16:19-31) ou nos mostra o próprio livro do Apocalipse, ao falar das mártires na Grande Tribulação (Ap.6:9-11).

O primeiro julgamento definitivo que ocorrerá será o julgamento da Igreja, daqueles que creram em Jesus e Lhe foram fiéis até o fim, pois, como nos diz o apóstolo Pedro, o julgamento começa pela casa de Deus (I Pe.4:17). Este julgamento faz-se necessário porque a Igreja, embora tenha alcançado a salvação pela fé em Jesus, é formada de seres humanos e todos os homens devem responder pelo que fizeram em sua existência, independentemente da sua condição espiritual, pois isto decorre da própria natureza humana e Deus não faz acepção de pessoas (Dt.10:17; Cl.3:25).

O julgamento da Igreja é o chamado “tribunal de Cristo”, que ocorrerá logo após o arrebatamento da Igreja, antes das bodas do Cordeiro. Neste tribunal, os crentes serão julgados pelas obras que tiverem feito por meio do corpo, ou bem, ou mal (Rm.14:10; II Co.5:10). Este julgamento não envolve salvação ou perdição, pois todos os crentes que forem arrebatados estarão salvos,porque lhes foi dada a “pedra branca da absolvição” (Ap.2:17), mas serão julgadas as obras com vistas à entrega de recompensas, do “galardão” (Ap.22:12).

Nesta oportunidade, muitos serão surpreendidos, pois Deus conhece o coração do homem (I Sm.16:7) e sabe a qualidade de tudo o que está sendo feito em Sua obra, não atentando para a aparência, como sói ocorrer conosco. Diante disto, muitos que, aparentemente, terão feito muito pela obra do Senhor, nada receberão, porquanto suas obras serão consideradas como palha, como madeira, sem condição de resistir ao crivo divino e outros, que, aparentemente, nada teriam feito pelo Senhor, receberão galardões, pois trabalharam em silêncio, sem alarde, mas com dedicação e real devoção. Os critérios do julgamento e o seu tratamento são descritos em I Co.3:12-15.

O segundo julgamento é o julgamento de Israel, o povo escolhido de Deus. A Grande Tribulaçãoserá o instante em que Deus tratará com a nação israelita e, ao término da Grande Tribulação, Deus terá provado este povo e só o remanescente será salvo.

Aqui, de imediato, vemos uma diferença entre quem fez parte do arrebatamento e quem não fez: enquanto que o julgamento da Igreja não envolve salvação ou condenação eternas, os demais julgamentos têm em vista o destino eterno dos indivíduos. Na casa de Deus, na Igreja vitoriosa e glorificada, os crentes não correm risco de perder a vida eterna, conquistada pela fé em Cristo Jesus, mas, tanto em Israel quanto entre os gentios, o julgamento divino envolve a possibilidade concreta e bem provável de se viver eternamente sem Deus e sem salvação.

Por isso, aproveitemos enquanto é dia, enquanto o Senhor está perto, na atual dispensação, para ouvirmos ao chamado do Senhor e O aceitarmos como nosso único e suficiente Salvador! Estamos ainda no ano aceitável do Senhor e não percamos esta oportunidade, a fim de fugirmos do dia da vingança do nosso Deus (Is.61:2). Não desprezemos o refrigério que nos é oferecido pelo Senhor (At.3:19).

O julgamento de Israel e das nações se dará ao final da Grande Tribulação. Quem aceitar a Cristo e rejeitar a besta alcançará a salvação em Israel. É o remanescente que será salvo (Rm.9:27), porque se arrependerão de seus pecados e aclamarão a Jesus como o Messias (Zc.12:10). Os que, entretanto, se deixaram levar pelas promessas do Anticristo e cerraram fileiras ao lado dele, estarão irremediavelmente perdidos.

Os mortos que morreram pela causa de Cristo durante a Grande Tribulação ressuscitarão e reinarão com Cristo durante o milênio, juntamente com a Igreja, após terem sido julgados pelas suas obras, no juízo que se estabelecerá logo após a batalha do Armagedom, o chamado “julgamento das nações” (Ap.20:4). Este julgamento terá como finalidade apartar os bodes das ovelhas, ou seja, decidir quem passará com Cristo o reino milenial e quem não passará o milênio, ficando a aguardar o julgamento final e definitivo. Neste julgamento, serão ressuscitados apenas aqueles que desfrutarão o milênio com Cristo, os bem-aventurados que completam o número daqueles que tomam parte da primeira ressurreição (Ap.20:6). Os demais indivíduos, com exceção do Anticristo e do Falso Profeta, que já terão sido lançados vivos no lago de fogo e de enxofre, que será inaugurado naquela oportunidade (Ap.19:20), aguardarão o julgamento que ocorrerá somente ao término do Milênio.

O terceiro e último julgamento previsto para a história da humanidade é o chamado “julgamento final” ou “juízo final” ou, ainda, o “juízo do trono branco”, que terá lugar depois do término do reino milenial de Cristo, em seguida ao juízo que porá fim a esta dispensação. Logo após os rebeldes serem devorados pelo fogo do céu que cairá sobre os exércitos que estarão a cercar o lugar santo em Israel (Ap.20:7-10), terá findado a história humana. O tempo deixará de existir (Ap.20:11) e Deus chamará à Sua presença todos os seres humanos que foram criados e que ainda não tinham sido julgados até então, ou seja, todos os homens que não pertencem nem à Igreja, nem ao Israel salvo nem ao grupo dos mártires da Grande Tribulação, que já terão sido julgados. Estes outros homens são os que serão levados a julgamento neste último grande tribunal da história.

II – O LANÇAMENTO DO JUÍZO DIVINO SOBRE A HUMANIDADE NA GRANDE TRIBULAÇÃO; O JULGAMENTO DAS NAÇÕES E A EXECUÇÃO DO JUÍZO SOBRE O DIABO E SEUS ANJOS. Após ter sido dada a última oportunidade para a humanidade se arrepender, através da pregação do evangelho eterno por três anjos evangelistas, iniciar-se-á a “hora de segar”, o instante da colheita, o momento de os homens receberem o que merecem por não terem aceitado a Cristo Jesus como seu Senhor e Salvador (Ap.14:14,15).

Sabemos todos que, em virtude do pecado, o homem se encontra irremediavelmente perdido e destituído foi da glória de Deus (Rm.3:23) e, sem Cristo, não lhe resta senão sofrer a ira de Deus, que sobre ele permanece desde o momento em que pecou (Jo.3:36).

No entanto, desde o instante em que Cristo veio ao mundo, iniciou-se o tempo da graça de Deus, que, tendo trazido a salvação aos homens, não permitiu que o juízo fosse lançado enquanto o homem vivesse sobre a Terra, dando-lhe oportunidade para que se arrependesse dos seus pecados. Assim foi que, durante largo tempo na história da humanidade, manteve aqui a Igreja, com a missão de pregar o Evangelho a toda a criatura por todo o mundo (Mc.16:15), testificando de Cristo até os confins da Terra (At.1:8), além de, por sinais, prodígios e maravilhas, confirmar a palavra de salvação que fora pregada (Mc.16:20; Hb.2:3,4).

Mesmo após o arrebatamento da Igreja, consoante estudamos na lição passada, o Senhor, na Sua infinita misericórdia, fez com que os 144.000 (cento e quarenta e quatro mil) e as duas testemunhas pregassem o Evangelho do reino, que levou à conversão de muitos, todos estes, como também vimos, inevitavelmente mortos pelo Anticristo.

Mas, desde que a Igreja foi arrebatada, o Senhor, também, ao lado da pregação do Evangelho do reino, não deixou de demonstrar o Seu desagrado para com os impenitentes, iniciando a demonstração do juízo divino, numa paulatina e longânima diminuição do exercício da Sua misericórdia.

Ao permitir a ascensão do Anticristo, fez com que um rastro de destruição e morte acompanhasse a falsa paz propalada pela besta, como se vê no tocante à abertura dos seis primeiros selos(Ap.6), sendo que, no sexto selo (Ap.6:12-17), temos a evidência da soberania divina, quando uma série de fatos da natureza revelam aos homens, sem qualquer dúvida, de que o Anticristo não era um deus, nem tampouco poderia ser adorado.

Em seguida à abertura do sexto selo, que é seguido pela proclamação do Anticristo como um deus, no auge de seu reinado, o Senhor dá prosseguimento o derramamento de Sua ira sobre o mundo, mas o faz ainda parcialmente, através das sete trombetas (Ap.8,9 e 11:15-19), ainda abrindo a oportunidade para que os homens se arrependam através da pregação angelical.

Terminada esta pregação, porém, chega o momento da ceifa, da colheita, pois “…Deus não Se deixa escarnecer, porque tudo o que homem semear, isso também ceifará” (Gl.6:7). Este tempo da colheita, aliás, foi anunciado tanto por João Batista (Mt.3:12; Lc.3:17) como pelo próprio Jesus (Mt.13:40-42).

Esta ceifa será determinada pelo próprio Senhor Jesus(Ap.14:14-16), que, aliás, desde o início do livro do Apocalipse, é apresentado, glorificado, não só como sumo sacerdote mas, também, como o supremo juiz.No Ads..... (Deus abençoe a todos, abraços da missionária Emily Patricio) ---->27/07/2012<----- sexta hrs:13:53 tarde.


terça-feira, 10 de julho de 2012

 
                                         "Mãe ideal"                        

Ana mãe de Samuel

Ana mãe do profeta Samuel

A bíblia nos fala de uma mulher que queria um filho e por ele orou no santuário em Silo (lugar nacional de oração), sob a vigilância de Eli, que a teve por ébria.  A vida de Ana era marcada pela tristeza de seu coração por ser estéria. Sofria as provocações de Penina, a outra mulher de seu marido que tinha filhos e filhas.
Além de orações e lágrimas, Ana faz uma aliança com Deus; prometeu devolver-lhe a vida preciosa que ele lhe concedesse.
Deus honrou o ato ousado e decidido de Ana. Nas Escrituras os votos eram expressão de dedicação.
Sua oração: “Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e me deres um filho varão, ao senhor darei por todos os dias da minha vida.”
Lembrou-se dela o Senhor, ela concebeu e teve um filho.
Que Deus maravilhoso! Deus do impossível!
Ele diz: “Não temas, eu sou contigo”. “Quando passares pelas águas eu serei contigo; quando pelos rios eles não te submergirão; quando passares pelo fogo não te queimarás nem chama arderá em ti Porque eu sou o Senhor teu Deus.”
Ana é um exemplo de mãe zelosa e dedicada; mulher de fé e oração. A bíblia diz que ela com amargura de alma orou ao Senhor e chorou abundantemente. Disse ao Sacerdote: Sou mulher atribulada de alma tenho derramando minha alma perante o Senhor.
Quantas Anas existem que chora abundantemente, mulher de fé e oração; que clama ao Senhor por seu filho.
“Mães de joelhos filhos de pé” Ana foi fiel e cumpriu o seu voto. Mas só depois que o menino foi desmamado, ela voltou ao templo e o entregou ao Sacerdote para servir ao Senhor.
Nessa história de Ana podemos observar dois cuidados maternos;
Cuidado Físico:
Ana teve para com Samuel uma dedicação exclusiva. Renunciou as festas anuais que eram a alegria do seu povo e ficou amamentando-o, para fazê-lo forte, bem nutrido corpo e espírito. Nesse período teve tempo de transmitir ao filho o seu espírito de profunda reverência e devoção e de unir amorosamente seu coração ao dele pelos laços maternos.
O leite materno é a fonte de nutrição providenciada por Deus
para a criança recém-nascida. Até hoje é a única maneira natural disponível para alimentar bebês.
Quando as mães não tinham condições de amamentar seus filhos, elas arranjavam uma “ama de leite”- como o caso da filha de Faraó, que usou a própria mãe de Moisés como ama.
Na amamentação há três aspectos:
1º A amamentação cria laços afetivos entre a mãe e o bebê.
2º Requer um compromisso da mãe com seu filho.
Ana ficou em casa para amamentar seu filho, enquanto seu marido e outras pessoas da casa viajavam para oferecer sacrifícios ao Senhor. Esse período foi de grande importância na educação de Samuel.
3º O desmame era um marco na vida de uma criança.
Depois de desmamada a criança passava a receber os ensinamentos sobre a Lei.
Cuidado Espiritual.
Nos tempos bíblicos, as crianças eram sempre educadas no seio da família. . Cada dia que se passa está sendo mais difícil para a família. Antigamente a família era: pai,mãe e filhos. Hoje é pai, mãe, filhos do casal, filhos da ex-mulher e filhos do ex-marido.
Deus entregou a seu povo uma série de mandamentos que deveriam ser repassado a seus filhos, para que temessem ao Senhor e cumprissem os seus ensinamentos.
As crianças raramente ficavam fora do alcance dos braços amorosos dos pais e da disciplina firme que os preparariam.para a vida.
Hoje pai e mãe trabalham fora só chegam em casa a noite ou final de semana, torna-se difícil desenvolver no filho a autoconfiança, a segurança, e satisfação. É preciso brincar, sair para passear, dizer: te amo! Quantos pais fazem assim?
Os filhos longe dos pais sentem-se órfãos, isolados e sozinhos.
“Existe algo na natureza humana que só se realiza plenamente quando há intimidade, proximidade, e disponibilidade”

Concluímos dizendo:
Os cuidados que Ana teve com Samuel, fez dele um homem segundo o coração de Deus.
Ele tornou-se juiz, julgou a Israel durante muitos anos,
Ungiu Saul e Davi, (Isso significava dar-lhe posse na regência do povo).
Foi excelente profeta.
Ana Deixou para toda posteridade um exemplo de devoção, reverência, gratidão e fé.
“Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que eu lhe fizera; pelo que também o trago como devolvido; O meu coração se regozija no Senhor.”------>  (Deus abeçoe a todos abraço da missionaria Emily Patricio) <--------
   
"Elias e a pequena nuvem"   Tinham se passado três anos sem chuva. A terra estava esturricada, os animais morriam o povo desesperava. Elias sabia que era a hora de se ver chuva novamente. Mas não havia sinais no céu de chuva iminente. Elias então orou e sucessivamente mandou seu moço olhar o céu para as bandas do mar. À sétima vez o moço voltou e disse: "Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão do homem" (I Reis 18:44). Isso foi suficiente para o profeta que logo mandou avisar o rei Acabe: A chuva está chegando!

Parece que a igreja e os crentes modernos só se movem com terremotos de poder e maravilhas fantásticas. Corremos atrás de grandes números, de estádios cheios, de ministérios milionários. Perdemos a habilidade de ver Deus nas pequenas coisas e como consequência raramente o vemos. E pior ainda, concluímos que ELE está ausente. Precisamos urgentemente de renovar nossa fé. Esta fé que consegue enxergar uma tempestade vendo apenas uma nuvem do tamanho da mão de um homem e saber que ali está a resposta da oração de três anos!


Não estou falando de crendice fácil ou de fé barata ou ainda de satisfação com insignificâncias. Estou pensando na habilidade demonstrada por muitos servos do Senhor e pelo Mestre de ver aquilo que os olhos humanos não entendem. De ver além do mero raciocínio. De crer nas pequenas demonstrações da ação de Deus. Se há algo que a Bíblia nos ensina é a não menosprezar a ação de Deus. Meditemos um pouco em alguns episódios bíblicos.



Imagine que você fosse o faraó do Egito. Vê chegando ao palácio um velhote de 80 anos andando apoiado num bordão, sujo do deserto, cheirando a ovelhas que lhe diz que vem da parte do Deus altíssimo. Acreditarias? Daria ouvidos a seu discurso? Era uma nuvem pequena demais... mas era o homem de Deus para o momento e pelo poder do Senhor o Egito se curvou diante daquele bordão de pastor( Êxodo 4:18-31).



Imagine que você fosse um habitante de Belém e visse duas mulheres chegando de Moabe. Uma delas, já idosa, e a outra com características claras de ser uma estrangeira. Daria algum valor? Tiraria alguma conclusão? Era uma nuvem pequena demais... mas da descendência daquela mulher estrangeira nasceria o maior rei da história de Israel, aquele que daria nome à sua capital e seria o antecedente do Messias( Rute 1:16-22).



Imagine que acompanhava Samuel à casa de Jessé e depois de ver passarem seus belos filhos mais velhos, Eliabe, Aminadabe e Samá via chegar o caçula, ruivo, de aspecto ainda um tanto pueril de olhar límpido e barba rala clarinha. Faria grande julgamento dele? Acreditaria em seu potencial? Era uma nuvem pequena demais... mas era ele o escolhido de Deus, o ungido do Senhor, o vencedor de Golias, o fundador da dinastia eterna, o grande Davi ( I Samuel 16:1-13).


Imagine que estava às portas de Babilônia e via chegando um bando de prisioneiros. Entre eles, alguns jovens de olhar assustado. Um deles com ar medidativo e abstraído do que se passava. Eram escravos, de um povo conquistado, numa terra estrangeira e cheia de novidades desconhecidas. Que se poderia dar por eles? Como acreditar em seu futuro? Logo estariam assimilados. Eram nuvens pequenas demais... mas ali estava um que seria primeiro ministro de Nabucodonosor e sobreviveria ao próprio império babilônico para ser ainda grande na dominação dos Persas ( Daniel 1:1-21; 2:47-49).

"Nosso Deus gosta de usar as coisas pequenas deste mundo para confundir as grandes! "



Jesus foi o Mestre das nuvens pequenas. Ele valorizou a oferta minúscula da viúva pobre, recebeu crianças pequenas sem valor, gastou tempo com a mulher samaritana (levaria ao ganho de toda a aldeia para o reino), viu Zaqueu escondido na árvore. Jesus não desprezava as nuvens pequenas porque sabia ver nelas a chuva da abundante graça de Deus.



Quero ver melhor. Quero olhar o céu e mesmo quando só puder ver uma nuvenzinha do tamanho da mão de um homem saber que é sinal de chuva grossa. Quero aprender a avaliar como o meu Senhor a ver o meu Deus nas pequenas coisas e não só nas grandes. E o convido a entrar nessa senda comigo. É um caminho estreito, mas abençoado. Pouco percorrido, mas feliz. De pouca divulgação, mas muita glória. É o caminho daqueles que crescem na capacidade de ver com os olhos da fé. Pela misericórdia do Deus que sejamos despertados para essa caminhada.( Deus abençoe a todos...abraço missionaria Emily Patricio)
                                                      "A Luz Resplandece nas Trevas "                
"E a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreenderam" Jo1: 5



Conforme descrito no Evangelho de João "as trevas não compreenderam a luz". A luz representa a vida, o bem, representa Jesus. João diz que Jesus veio para testificar da luz Jo 1:8. As trevas, é uma representação da ausência de luz, é a oposição: escuridão, morte, abismo, Satanás.


Jesus é luz e também é toda a Palavra de Deus: Antigo e Novo Testamento ( Ap 22:13). Jesus é o principio e o fim de toda história de vida da humanidade: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o principio e o fim, o primeiro e o derradeiro" Ap 22:13. Dizer que "as trevas não compreenderam a luz", implica afirmar que Satanás não compreende Jesus nem a Bíblia Sagrada. Como? Mas ele não sabe todo o Livro Santo de capa a capa?! Tiago até afirma que "os demônios crêem, e estremecem"! Tg 2:19.


Satanás conhece, mas não compreende. Para viver a Palavra de Deus, é necessário recebê-la em seu coração. Quando compreendemos a mensagem de Salvação, ela produz em nós resultados: Arrependimento, confissão, transformação. Somos gerados novamente: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela Palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre" I Pedro 2:23.


E por que ele não compreende?! Porque sua essência é totalmente corruptível. Não há luz nele, nem um respingo sequer do tamanho da cabeça de um alfinete. Ele é totalmente trevas, densas e impenetrável, incapaz de absorver luz: “Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, pai da mentira" Jo 8:44.


Ao usar a Palavra de Deus, o diabo o faz de maneira deturpada, mentirosa. Ele cita a verdade, porém, adiciona sua porção de mentira porque acredita que sua mentira é mais elevada que a verdade. Que o mal poderá vencer o bem. Foi assim com Jesus no deserto: "Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo porque está escrito: Mandará aos seus anjos acerca de ti, para que te guardem e que te sustenham nas mãos, para que nunca tropeces o teu pé em pedra alguma" Lc 4:1o. Uma referência ao Salmo 91:11-12.


A Palavra de Deus Nas Mãos do Inimigo-No mundo inteiro pessoas estão sendo enganadas pelas ofertas do diabo que se utilizando das Escrituras Sagradas formula seitas, heresias, religiões que estão bem distantes da Verdade. O fermento levedou toda a massa tornando-a impura. O que dizer da doutrina do purgatório? Da reencarnação? Dos muitos "santos intercessores"? Da mediunidade e de tantas outras doutrinas que conduzem ao inferno, à morte?! A Bíblia está sendo usada de maneira errada, fora do contexto para apoiar as mentiras do pai da mentira. Não foi assim que ele agiu com Jesus na tentação do deserto? Continua a fazer em nossos dias. Todos os livros que se dizem sagrados, pertencentes às outras religiões se utilizam da Bíblia para sustentar suas ofertas diabólicas.


Judas protótipo de Lucifer-Existem muitas especulações sobre os reais motivos que teriam movido Judas a entregar Jesus para ser morto. Como, alguém, sendo discípulo de Cristo, tendo convivido com Ele, pode traí-Lo? Judas conhecia Jesus (por vista), mas era incapaz de compreender Sua vontade. Em Judas habitava as trevas. Talvez ele tenha pensado que Jesus fugiria da cruz realizando prodígios, como de costume. Judas estava preocupado com o seu status, com a sua forma de ganhar dinheiro ilicitamente, a idéia de um Messias crucificado e morto era inconcebível! Judas não compreendia o poder que emana da luz, que ressuscita mortos. Os que agem como Judas, ouvem a Palavra, convivem com os discipulos de Cristo mas não se arrependem a ponto de aceitar a Verdade do Evangelho em seu coração, estão imersos em trevas.


“Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor" Cl 1:13


As Boas Novas do Evangelho é a Luz que viria resgatar os homens do pecado e da escuridão: "Te dei para Luz dos gentios para seres a minha Salvação até a extremidade da terra" Is 49:6. Para Lúcifer e seus anjos não há mais salvação. Ele é irreconciliável porque nunca, jamais receberá Cristo Jesus em seu coração. Ele não compreende a Luz. Para nós ainda existe Salvação. Para esse propósito Deus enviou Seu Filho Jesus. Ao conduzi-Lo à morte, Satanás achou que Ele estaria derrotado, mas não! Deus já tinha um plano! Um plano que significa Luz para as Nações, para os que querem ser transportados das trevas para a Luz. Um pequenino feche de Luz é capaz de transformar todo o ambiente.


Deixe A Palavra de Vida transformar seu mundo. É verdade, aonde a Luz chega à sujeira aparece. Ela traz à tona o que estava oculto. Os pecados que lhe escravizavam, detestam a Luz, porque ela o envergonha. Por esse motivo tantas pessoas rejeitam a Luz que é Jesus. Pode ser que seja dolorido a renúncia, a zombaria das pessoas, mas a recompensa é muito maior, Aleluia! Deus te dará forças para você vencer. Te sustentará fortemente pelas mãos e te conduzirá as veredas eternas de Paz e alegria. Acredite. Em Deus somente há Luz. Ele nos deseja todo o bem. Nele não há engano.


Não deixe que nada neste mundo roube sua paz, sua Salvação. Converse com Deus em oração, confesse suas culpas, fraquezas, derrame-se diante Dele e ouvirá Sua doce voz e sentirás o calor dos Seus braços. Depois procure um lugar para congregar e permaneça firme na Palavra de Deus. Grandes vitórias Ele te dará. Creia.   (Deus abençoe a todos! Abraço Missionaria Emily Patricio)
                              "A Alegria de Habacuque"         “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” Hc 3:18            
Quando o profeta Habacuque faz esse propósito de viver em alegria, estava a contemplar os campos sem frutos, os currais vazios, o chão árido e seus irmãos a gemer de fome. Apenas alguém que vive através da fé pode ser conduzido a esse estado de esperança e ânimo, mesmo em meio às piores circunstâncias.


A alegria da confissão de Habacuque, no grego é “Gil”, sugere “bailar de alegria” ou “saltar”, no original significa: "rodopiar em redor com movimentos intensos”. Foi exatamente isso que fez o Rei Davi em 2 Sm 6:16; "E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul estava olhando pela janela e viu que Davi ia saltando e girando acrobaticamente..." O Rei estava se alegrando no Senhor.




Alguma vez você foi movido a dançar para o Senhor em meio a um campo devastado? Agradeceu a chuva e a colheita que estaria por vir? Pode ser que alguém o chame de louco por isso, mas foi o que Habacuque ousou fazer.


No Evangelho de João também está escrito: “Abraão alegrou-se por ver o dia do Senhor” Jo 8:56. Ou seja, Abraão dançou intensamente após receber a promessa de um herdeiro que por sinal se chamaria: Isaque ou “riso”: “E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque”. Gn 21:3. A esterilidade de Sara resultou em riso para o casal. Mas não foi em vão, foi através da fé . Abraão sorriu em meio à sequidão: - "Sara, vamos ter um filho, ele se chamara riso."



"Sabei, pois que os que são da fé são filhos de Abraão” Gl 3:7.


Sou grata a Deus por todas as vezes que Ele me fez sorrir nas adversidades. Quando pude ouvir a voz suave do Espírito Santo contrastando com o turbilhão de vozes negativas. O mundo é assim, uma marcha solene sob o jugo da escravidão, cuja melodia impõe medo, dúvidas, desilusões e morte. Um a um cambaleia rumo a um destino desprovido de graça.


Mas a voz de Deus nos convida a se alegrar, dançar como Habacuque, Davi e Abraão embalados pela fé, pela certeza do que olhos, ouvidos e mãos alcançarão trazendo a existência, as coisas que não são como se já fossem Rm 4:17. Que assim seja para você, amado leitor. Que através da fé, possas contemplar as promessas do Deus que ama a todos incondicionalmente e que tem por vontade trazer riso, dança , alegria para nossas vidas, para glória do Seu nome. (Deus abençoe a todos....) Abraço Missionaria Emily Patricio.