quinta-feira, 28 de março de 2013

Pascoa de Jesus

Onde encontraremos o verdadeiro significado da Páscoa?
A Escritura Sagrada é a única fonte segura sobre este assunto. A verdadeira Páscoa comemora a libertação dos israelitas da escravidão de Faraó na terra do Egito, mas não somente isto. A Páscoa prefigurava o sacrifício de Cristo em nosso favor.
o verdadeiro sentido da páscoa
A páscoa judaica: cada casa deveria ser marcada com sangue: a segurança
A Páscoa do Senhor
A celebração da Páscoa foi instituída pelo Senhor ao anunciar a décima e última praga sobre o Egito: a morte dos primogênitos. Moisés fora instruído por Deus sobre como realizar a Páscoa: cada família israelita teria que sacrificar um cordeiro e o sangue deste seria usado para molhar os umbrais das portas, pois à meia noite o anjo destruidor passaria ali. A casa onde não houvesse a marca do sangue o primogênito morreria. Assim está escrito: “E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” (Êxodo 12.13) Daí o nome em hebraico “Pessach”, que significa “passagem” ou “passar por cima”. O significado da Páscoa é, portanto, livramento da morte, salvação.
O cordeiro -símbolo de Cristo a morrer por nossos pecados
Naquela noite memorável os hebreus comeram o cordeiro acompanhado de pão ázimo (sem fermento) e ervas amargas. Estas ervas simbolizavam o sofrimento deles sob a jugo de Faraó. Em Êxodo 12.5 lemos assim: “O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.” (Êxodo 12.5); Em Êxodo 12.7,8 lemos ainda: “E tomarão do sangue, e porão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.”
O aspecto mais importante da páscoa
A páscoa do Senhor
Um dos momentos mais esperados por Cristo: a ceia, após a última páscoa
Todo o cerimonial da Páscoa israelita apontava para Cristo. Antes de seu sacrifício na cruz ele também celebrou a Páscoa com seus discípulos. Em Lucas 22.14,5 lemos assim: “E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça.” Cristo deixou claro que o cordeiro pascal simbolizava ele mesmo. De fato, João Batista já havia proclamado publicamente sobre Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (João 1.29)
pão e vinho - Ceia do Senhor
“E, tomando o cálice, e dando graças” (Mc 14.23)
Cristo usou pão e vinho para simbolizar seu sacrifício: Em Lucas 22.19,20 lemos: Então ele “tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.”
Cristo no Getsêmani 4k
No Getsêmani – a maior das provações.
Lucas continua o relato: “E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram; E quando chegou àquele lugar,disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.” (Lucas 22.39-44)
A via dolorosa
“…e como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca.” (Atos 8.32b)
O profeta Isaias falou sobre o sacrifício de Jesus Cristo, como o Cordeiro de Deus: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53.7); “E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
Cristo nossa Páscoa
“Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades.” (Is 53.5)
Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado,verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos;porque as iniqüidades deles levará sobre si.” (Isaias 53.9-11)
O Egito simboliza o mundo
As pragas enviadas desmoralizaram todos os ídolos do Egito. A noite da páscoa foi seguida pela saída dos israelitas do Egito o qual simboliza a separação do povo de Deus da corrupção do mundo. No Novo Testamento significa se apartar de um estilo de vida mundano. Cristo orou pelos discípulos: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” (João 17.15)
Uma páscoa mundana
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A páscoa pagã destituída do verdadeiro sentido
O mundo por não conhecer o verdadeiro significado da páscoa celebra uma páscoa falsa, com elementos pagãos, a qual não tem a ver com o verdadeiro ensino das Escrituras. Deus nos adverte: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.” (Colossenses 2.8)
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Israel sob o jugo do Egito.
Faraó representa o diabo, o qual orquestra o mundo e opera a escravidão no pecado.
Quem está em Cristo lembra muito da época da escravidão no mundo. Em Efésios 2.2 lemos assim: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.”
O fermento - símbolo do pecado
Em 1 Coríntios 5.7,8 lemos: “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.” A morte dos primogênitos no Egito simboliza aqueles que ainda não tiveram a purificação de seus pecados no sangue de Cristo e por isso estão debaixo da ira de Deus. Para os justificados a promessa é esta: “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Romanos 5.9)
A libertação do pecado
Cristo realizou a páscoa e a substituiu pela Ceia do Senhor. Por este memorial se comemora a libertação do poder do pecado e da morte espiritual. Cristo se expressou assim: “Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36) Em Hebreus 2.14 lemos: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte,isto é, o diabo.”
A volta de Cristo – a maior promessa
A Ceia do Senhor também proclama a volta de Cristo para levar para si os que entraram em aliança com ele através de seu sacrifício. Em 1 Coríntios 11.26 está escrito: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.”
A páscoa fala de preparo espiritual
No Egito a páscoa foi comida às pressas significando prontidão para partir. Quem está em Cristo também deve estar vigilante e preparado para partir a qualquer momento. Cristo não marcou a hora de sua volta. Assim está escrito: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã.” (Marcos 13.35) A volta de Cristo é a maior esperança. Ele nos levará à Canaã celestial. Em Filipenses 3.20 lemos: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”
Páscoa - a nossa libertação
“Se, pois, o Filho vos libertar, verda-deiramente sereis livres.” (Jo 8.36)
Em fim a páscoa de Cristo nos leva a uma profunda reflexão: Estamos preparados para a vinda do Senhor a qualquer momento? Já estamos libertos do poder do pecado? Em Gálatas 5.1 lemos: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” Caso ainda não tenha recebido a Cristo como salvador, apresse-se. A Escritura diz “ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (1 João 1.9)

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Fuga Miraculosa do Apóstolo Pedro




A liberdade está em Cristo
"E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão: e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou, dizendo: levanta-te depressa, e caíram-lhe das mãos as cadeias. E disse o anjo: cinge-te, e ata as tuas alparcas. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa e segue-me" At. 12; 7- 8.


Já li essa passagem do livro de Atos dos Apóstolos diversas vezes. As perguntas persistiam: Por que o anjo recomenda "Cinge-te, ata as alparcas, põe a capa"? Se os soldados dormiam, Pedro podia sair de qualquer maneira e o mais rápido possível, não seria visto. Mas Pedro teve alguns minutos para se aprontar e sair caminhando normalmente pelos corredores da prisão; “Pedro e o anjo passam pela primeira e segunda guarda" At. 12:10.

Ninguém o reconhece? Não. Porque Pedro, não tinha aspecto de prisioneiro. Estava calçado, bem vestido e tinha acabado de tomar um banho, a capa lhe cobria parte do rosto, mas alguns cabelos molhados estavam de fora. Não podia ser um prisioneiro! Jamais poderia ser Pedro! Como driblar quatro soldados, pegar a chave das algemas e ainda estar com aparência tão boa?! Deus cuidou de todos os detalhes. Pedro saiu pelo portão principal da cadeia, aleluia!! O "show" de horror preparado por Herodes, a matança pública de Pedro foi frustrada pelo poder miraculoso de Jesus! Os soldados que estavam na cela com Pedro, dormiam, mas todos os outros estavam acordados.


Pedro passou por eles, ouviu gargalhadas e zombaria: "Amanhã nos divertiremos com aquele cristão, matamos Tiago a espada, que tal jogar ele às feras"? Eles zombando de Cristo e Cristo zombando deles: "Em Deus faremos proezas, pois Ele calcará aos pés dos inimigos" Sl 108:13. O prisioneiro, condenado a morte atravessou os gigantescos portões de ferro e saiu correndo pelas ruas desertas, acreditando estar vivendo um sonho. Somente com a partida do anjo, Pedro torna a si e glorifica a Deus.


Encontrei a resposta da persistente indagação citada no inicio do texto. Fortaleci a fé. Deus quer libertar os cativos, fazer cair as "amarras" do pecado, fazer-nos prosseguir com nova aparência, de homem novo, para que todos reconheçam em nós, uma nova criatura e não um prisioneiro em fuga.

O Evangelho e os grãos de mostarda

"Em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte:Passa daqui para acolá e há de passar; e nada vos será impossível". (Mt 17:20)


"O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; o qual é realmente a menor de todas as sementes, mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vem as aves do céu e se aninham nos seus ramos". (Mt 13;31,32).


A mostardeira é uma hortaliça, e, diferentemente das demais chega a medir até 4 metros. Da planta pode-se aproveitar quase tudo: folhas, flores, grãos. Existem mostardas da espécies: branca, marrom e negra. Jesus, em sua parábola, se referia a mostardeira de grãos negros pois é a mais comum na região oriental. Por suas propriedades energética, digestiva, antibacteriana e de ajudar na coagulação do sangue a hortaliça é ainda hoje muito utilizada na medicina. Na antiguidade os romanos utilizaram pelo menos 40 tipos de remédios feitos a partir da mostardeira. Algumas comunidades judaicas utilizaram-no como "erva amarga" na Páscoa.


As sementes de mostarda são colhidas antes de amadurecerem, ao secarem sobrevivem de 4 a 8 anos conservando sua faculdade germinativa. na Índia, as sementes dão origem a um óleo comestível. O óleo da mostardeira tem propriedades antibióticas, contém também enzima peroxidase, muito usada em biologia molecular, em amplificação e detecção de anticorpos, entre muitas coisas.


A farinha feita com as sementes de mostarda serve para preparar os famosos sinopismos-cataplasmas que fazem afluir certa quantidade de sangue no local onde são aplicados.

Sementes de mostarda são as menores existentes, medem de 1 a 2 milímetros de diâmetros, porém, dão origem a maior planta da família das hortaliças.

O forte sabor da mostarda costuma se sobrepor ao dos outros alimentos, quando misturados.

A FÉ, O REINO E OS GRÃOS DE MOSTARDA
Assim como as minúsculas sementes geram frondosas hortaliças, a pequena fé produz grandes resultados. Como os muitos pássaros que se abrigam à sombra das hortaliças e procuram comer de suas sementes, as muitas vidas, sedentas por alivio, buscam conforto no Reino se alimentando da Palavra.

Me impressionou o fato de grãos de mostarda conservarem a capacidade germinativa por até 8 anos, relacionando o fato com a fé, como fez o próprio Jesus, significa que existe um tempo de maturação entre crer e acontecer. Me faz lembrar de Abraão, Isaac, Jacó, Sara, Ana e tantos outros que esperaram confiantes por anos até verem o milagre realizado.

As propriedades antibióticas contidas nos grãos de mostarda podem se comparar aos efeitos da fé na vida do crente: A fé, os sustenta com ânimo mesmo quando o quadro de vida mostra uma realidade contrária. Os antibióticos combatem as bactérias e vírus, que deixam o corpo doente.
Tanto as folhas como os grãos da mostardeira possuem capacidades terapêuticas que agem sobre os pulmões, os brônquios e sobre os ferimentos, ajudando na cicatrização. assim é o Reino, assim é a fé: Dão vida, curam as feridas mais profundas do ser.

Por último, encontrei vários sites de culinária fazendo a observação: "O forte sabor da mostarda pode se sobrepor ao dos outros alimentos, quando misturados". Assim é o Reino, assim é a fé: "Tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças".